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Bitcoin atinge maior valor da história: é hora de investir?

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Bitcoin antige maior valor da história
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Bitcoin antige maior valor da história

O Bitcoin alcançou um marco histórico nesta semana, chegando a ultrapassar o valor de  US$ 118.000(cerca de R$ 652.919,88 na cotação atual). 

A recente valorização do Bitcoin tem sido alimentada por diversos fatores, entre eles a crescente participação de investidores institucionais, a autorização de ETFs da criptomoeda nos Estados Unidos, a ampliação do uso por grandes corporações e a visão de que o ativo pode servir como reserva de valor em contextos de inflação elevada ou instabilidade econômica.

Segundo a ABC News, o Senado dos Estados Unidos aprovou recentemente um projeto de lei voltado à regulamentação das stablecoins — uma categoria de criptomoedas geralmente vinculada ao valor do dólar. A proposta representa o primeiro passo de uma série de medidas que o setor espera ver avançar para garantir maior legitimidade ao mercado e proteger os consumidores.

Batizado de GENIUS Act(Guiding and Enabling National Innovation for U.S. Stablecoins), busca estabelecer diretrizes e mecanismos de proteção para esse tipo de ativo digital, sinalizando uma tentativa do Congresso de acompanhar a rápida evolução do setor financeiro digital.

A aprovação ocorre em meio a uma campanha eleitoral marcada pela forte atuação do lobby das criptomoedas, que figura entre os maiores financiadores políticos do país neste ciclo de 2024.

O projeto será analisado pela Câmara dos Representantes na próxima semana e integra um esforço mais amplo do Congresso para consolidar os Estados Unidos como referência global na regulação de criptoativos.

Fundamentos fortes, mas volatilidade persiste

Em entrevista ao Portal iG, o CEO da BlockBR, Cássio J. Krupinsk, diz que a disparada do Bitcoin reflete fundamentos consistentes — como o aumento da adoção institucional, escassez gerada por eventos como o halving [quando a recompensa é cortada pela metade] e a percepção do ativo como proteção contra inflação e instabilidade econômica. No entanto, ele alerta para a possibilidade de movimentos especulativos exagerarem o valor.

“O Bitcoin tem histórico de ciclos de alta seguidos por correções. Para quem investe, o ideal é analisar com cautela, diversificar portfólio e não tomar decisões baseadas apenas no ‘hype’. O potencial de longo prazo existe, mas oscilações fazem parte do jogo” , explica Krupinsk.

A sustentabilidade da alta, segundo o especialista, dependerá da continuidade da demanda institucional e da adoção prática de criptomoedas em diversas frentes. “O mercado está mais maduro, mas altas muito rápidas podem ser corrigidas” , pontua.

Segurança, liquidez e riscos aumentam com a popularidade

Outro ponto que cresce com a valorização do Bitcoin é o número de tentativas de fraudes e ataques.

“Períodos de alta costumam atrair golpistas. Surgem promessas de ganhos fáceis, pirâmides financeiras e golpes de phishing. É fundamental que investidores desconfiem de ofertas ‘milagrosas’, só usem plataformas conhecidas e nunca compartilhem chaves privadas ou dados sensíveis” , alerta o CEO da BlockBR.

Impactos globais e cenário brasileiro

A influência do mercado norte-americano é direta sobre os demais países, incluindo o Brasil. Com o fortalecimento de uma chamada “criptopolítica” nos EUA — caso a reserva de criptoativos avance e regulações sejam implementadas com clareza — outros países devem agilizar suas próprias regulações, avalia Krupinsk.

“O Brasil pode acelerar seus próprios marcos regulatórios para não ficar para trás. Isso pode aumentar a competitividade, trazer mais empresas para o país e criar um ambiente mais seguro para o investidor” , afirma ao iG.

Perspectivas para os próximos meses

O cenário do Bitcoin, embora promissor, ainda é marcado por incertezas no curto prazo. De acordo com o especialista, a criptomoeda pode enfrentar oscilações significativas nas próximas semanas, impulsionadas por eventos macroeconômicos, alterações regulatórias e estratégias adotadas por grandes agentes do mercado.

“O mercado deve continuar volátil, com possibilidade de novas altas e correções. O cenário será influenciado por fatores macroeconômicos, decisões de grandes players e possíveis novidades regulatórias. Para o investidor, é momento de cautela, diversificação e atenção às notícias” , alerta o analista.

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