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Bitcoin (BTC) atinge os US$ 112 mil em meio a cenário de incerteza global após tarifaço | Criptomoedas

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O bitcoin (BTC) opera em disparada desde a tarde desta quarta-feira (9) após o anúncio dos novos países que serão tarifados pelos EUA. Logo na sequência à divulgação das novas nações impactadas, a principal criptomoeda saltou, saindo dos US$ 108.565 por volta das 6h10 de hoje no horário de Brasília, para os US$ 111.854, às 16h50, segundo dados do site Coindesk.

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Segundo a corretora de criptomoedas Coinbase, na máxima do dia a criptomoeda chegou a ultrapassar os US$ 112 mil.

Por volta das 20h10, a principal criptomoeda era negociada a US$ 111.416, com alta de 2,31% em 24 horas. No mesmo horário, o ethereum (ETH), segunda criptomoeda mais popular depois do bitcoin, tinha uma alta de 6,20% no mesmo período de tempo, com ativo cotado a US$ 2.777.

Segundo Vinícius Bazan, CEO da Underblock, a valorização do bitcoin acontece em um movimento técnico. O mercado vinha se comprimindo nas últimas semanas depois de atingir a marca dos US$ 110 mil dólares, vivendo um período de consolidação — inclusive com menor volatilidade o que “normalmente precede movimentos de preços mais acentuados“, explica ele.

Além disso, de pano de fundo, o mercado vem assumindo cada vez mais o “TACO Trade”, sigla usada para o termo “Trump Always Chickens Out” (no português, Trump sempre amarela). Isso porque a data limite para fim das negociações entre países inicialmente era nesta quarta-feira, 9 de julho, após o prazo dos 90 dias de prorrogação. Com os novos anúncios, o líder norte-americano adiou mais uma vez a data, jogando para agosto o início das tarifas.

“O mercado vem precificando que ele vai suavizar as tarifas, pelo menos com os países que realmente importam, e não com o Brasil, por exemplo, que recebeu 50% hoje. E além disso, o mercado está precificando seis cortes de juros entre esse ano e ano que vem, fora os dados macro dos EUA que têm melhorado, e aí era uma questão de tempo para que a gente tivesse um rompimento dessa barreira dos US$ 110 mil novamente e o Bitcoin voltasse a novas máximas”, detalha o especialista.

E foi o que aconteceu hoje. No entanto, Bazan pontua que o mercado continuará monitorando para entender o quanto que essa forte resistência em US$ 110 mil se torna um suporte e “a gente pode buscar novos patamares de preço. Um alvo mais imediato, na minha opinião, aqui é US$ 115 mil”.

Além deste cenário, Wander Guedes, gerente de operações da Transfero, pontua que muitos investidores vinham operando com alavancagem e foram obrigados a reduzir suas posições, o que deixou o mercado mais equilibrado.

“Ao mesmo tempo, há um aumento claro nas compras diretas de Bitcoin (tanto na própria rede quanto nas corretoras), o que prova que essa alta é sustentada por dinheiro de verdade e não por apostas arriscadas”, diz ele. Na visão de Guedes, para que essa tendência de alta continue nas próximas semanas, é preciso que essas compras “à vista” permaneçam dominando o mercado.

Moeda bitcoin cripto — Foto: Pexels
Moeda bitcoin cripto — Foto: Pexels

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