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Bitcoin cai 3% devido a riscos e preocupações sobrevalorização das empresas de tecnologia

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O fraco desempenho ainda reflete a cautela dos investidores globais diante da proximidade da divulgação do relatório de emprego dos EUA (payroll) referente ao mês de novembro, previsto para ser divulgado nesta terça-feira (16). Os dados são considerados cruciais para calibrar as expectativas do mercado em torno dos próximos passos da política monetária americano.

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Além disso, os investidores acompanham nesta manhã os discursos do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Stephen Miran e do presidente do Fed de NY, John Williams.

Segundo André Franco, CEO da Boost Research, a combinação entre cautela provocada pelas incertezas macroeconômicas e a redução da liquidez típica de fim de ano tende a limitar qualquer movimento de recuperação do bitcoin no curto prazo.

“A pressão de eventos macro (decisões de bancos centrais e dados econômicos chave) normalmente reduz o apetite por ativos voláteis, dificultando um rally acentuado no BTC no curtíssimo prazo, embora a fraqueza do dólar e o ambiente ainda acomodativo de juros possam fornecer algum suporte técnico ao redor da faixa atual”, diz Franco.

Com esse cenário no radar, a expectativa é que o BTC mantenha um viés de baixas nas próximas semanas, com a possibilidade de sofrer correções em direção à faixa dos US$ 80 mil.

“O mais provável é que a pressão vendedora persista, com o Bitcoin testando suportes mais baixos”, diz Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

A expectativa agora é pelo balanço trimestral da Micron, que pode aumentar o pessimismo do setor, afirma o Swissquote. Na semana passada, um dos drivers na piora do sentimento foi o relatório de ganhos da Oracle que, apesar de superar expectativas de especialistas, ainda desagradou o mercado. Para o FxPro, a pressão vendedora observada desde o fim da semana passada interrompeu um movimento de alta que vinha se formando.

Com isso, a previsão é de que o bitcoin volte a ser negociado próximo de US$ 81 mil – apesar de existir “esperança” de uma consolidação prolongada seguida de crescimento e não uma liquidação imediata. No noticiário corporativo, a Strategy comprou cerca de US$ 1 bilhão em bitcoins – cerca de 10.645 tokens – em uma semana. O mercado acompanha, também, o futuro da política monetária dos Estados Unidos, em meio a dois possíveis nomes para assumir como próximo presidente do Federal Reserve (Fed): o conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, e o ex-diretor do Fed, Kevin Warsh.

*Com informações de Dow Jones Newswires

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O Bitcoin, considerado um dos ativos mais voláteis do mercado financeiro, apresentou uma queda de 3% devido ao sentimento de risco e aos temores de sobrevalorização das empresas de tecnologia. Essa tendência pode impactar diversos investidores, inclusive os servidores públicos que buscam novas formas de obter recursos financeiros. É importante analisar as perspectivas do mercado e buscar maneiras de se proteger contra essas oscilações. Esta é uma oportunidade para refletir sobre a importância da diversificação de investimentos e da busca por outras fontes de renda. Cabe a cada um avaliar como melhor aproveitar essas circunstâncias e tomar decisões conscientes em relação aos seus investimentos.

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