O clima no mercado de criptomoedas voltou a ficar tenso. Após uma sequência de perdas, o bitcoin (BTC) e outras moedas digitais enfrentam mais uma semana difícil, acompanhando o aumento da incerteza nos Estados Unidos.
A preocupação cresceu depois que alguns bancos regionais americanos divulgaram prejuízos e casos de exposição a fraudes, reacendendo o medo de uma nova crise bancária.
Entenda a nova queda e o que realmente está acontecendo com o mercado cripto
Com o aumento da desconfiança dos investidores e a fuga de capital de risco, o bitcoin caiu cerca de 6,4% nesta sexta-feira (17), sendo negociado na casa dos US$ 104 mil. Na semana, a desvalorização já chega a 14%, segundo dados da CoinMarketCap.
Esse movimento também atingiu os ETFs de bitcoin, fundos negociados em bolsa que acumulam saídas de mais de US$ 860 milhões na semana. Além disso, mais de US$ 1 bilhão em posições de derivativos (apostas sobre o preço futuro da moeda) foram liquidadas em apenas 24 horas — sinal de que muitos investidores foram pegos de surpresa pela queda.
As altcoins, como Ethereum, XRP, BNB e Solana, também operam em forte baixa, seguindo o comportamento do bitcoin.
Apesar do cenário turbulento, especialistas explicam que a situação não indica o fim da criptomoeda, mas sim uma correção natural de mercado após um longo período de valorização. Esses ajustes costumam acontecer antes de novas altas.
Análises apontam que o bitcoin pode estar perto do fim de seu ciclo de crescimento atual, seguindo padrões históricos que se repetem após os chamados halvings. Em outras palavras: a queda preocupa, mas não é o fim do bitcoin — apenas mais uma fase de um mercado conhecido por sua volatilidade.