O bitcoin (BTC) opera em alta conforme investidores tentam deixar de lado o pessimismo dos últimos dias. Mesmo assim, o desempenho da maior das criptomoedas está abaixo daquele registrado pelas bolsas americanas, o que revela uma cautela maior no mercado cripto.
Às 11h20 (horário de Brasília) o bitcoin sobe 0,4% em 24 horas, cotado a US$ 112.051, conforme dados do CoinGecko. Em reais, o bitcoin tem queda de 1,2% a R$ 610.717, de acordo com valores fornecidos pelo Cointrader Monitor.
Entre as altcoins, o ether, moeda digital da rede Ethereum, avança 2,1% a US$ 4.086. Enquanto isso, o XRP, token de pagamentos internacionais da Ripple, sobe 2% a US$ 2,50; a solana (SOL) registra ganhos de 3,1% a US$ 203,97; e o BNB (token da Binance Smart Chain) recua 1,1% a US$ 1.181.
O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo atualmente é de US$ 3,92 trilhões.
Segundo André Franco, CEO da Boost Research, a força das apostas em cortes de juros renovou a confiança dos investidores, compensando parcialmente as tensões comerciais entre EUA e China.
“Com o Bitcoin cotado em aproximadamente US$ 112.600, a expectativa de curto prazo tende a ser levemente positiva. A contração do dólar e o reforço das apostas em cortes de juros criam um ambiente de liquidez favorável para ativos de risco, especialmente criptoativos”, afirma Franco.
Em relatório, os analistas da Vault Capital dizem que o bitcoin precisa permanecer acima dos US$ 110 mil para que os compradores retomem o controle da tendência para a criptomoeda. “Acima dessa faixa, o ativo volta a ter espaço para testar os US$ 115.481 e, mantendo força, buscar a região dos US$ 117 mil”, avalia a consultoria.
Nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 102,7 milhões.
O principal responsável pelo fluxo comprador foi o FBTC, da Fidelity, com US$ 132,7 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas.
Já nos ETFs de ether, foi registrado um fluxo positivo de US$ 236,2 milhões. O principal alvo da entrada de recursos foi o FETH, da Fidelity, com US$ 154,6 milhões.

