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Bitcoin vai atingir US$ 150 mil em 2025? Especialista conjectura 2º semestre para as criptomoedas e faz recomendações

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Imagem: iStock.com/Ivanna Maksymchuk

Desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2024, o Bitcoin (BTC) renovou recordes históricos sucessivamente e reafirmou-se como a principal criptomoeda do mercado, mesmo em um ambiente turbulento.

No primeiro semestre de 2025, a moeda digital acumulou alta de 15% em dólar. Na janela de 12 meses, a valorização é de 70%. 

Para Marcello Cestari, analista de criptomoedas da Empiricus Asset, o bom momento da criptomoeda no ano não deve parar por aqui.  

O especialista afirmou no programa Onde Investir no 2º semestre, do portal Seu Dinheiro, que o ativo deve atingir US$ 150 mil até o final de 2025 (assista à entrevista na íntegra ao final da matéria). O valor representa um salto de 40% em relação ao preço de tela. 

As subidas e descidas no caminho do Bitcoin desde a eleição de Trump 

A imprevisibilidade de Trump em relação à política tarifária e a maneira de lidar com conflitos internacionais, como entre o Irã e Israel, são agentes que desestabilizaram o mercado global e naturalmente fomentaram a busca por ativos que levam maior segurança. 

Apesar de a alta volatilidade ser uma característica das criptomoedas, o Bitcoin apresenta menos variações em comparação a outras altcoins – moedas digitais alternativas ao BTC. Em momentos de incertezas, como o atual, a principal criptomoeda do mercado tende a sobressair.  

Além de um ótimo desempenho individual do BTC, alguns fatores também potencializam o criptomercado a longo prazo, segundo Cestari. Dois deles são a maior regulamentação do mercado e o Genius Act, nos Estados Unidos.

“Toda indústria surgiu primeiro com a inovação e, posteriormente, a regulamentação e um crescimento exponencial. Isso traz muito mais segurança para quem quer investir, mais dólares dentro do mercado de cripto e mais liquidez”, disse Cestari.

O analista explica que, após a eleição de Trump, a SEC (Securities and Exchange Commission, a “CVM norte-americana”) foi assumida por uma nova administração que encerrou a maior parte dos processos de empresas de criptomoedas que a gestão passada havia aberto. 

Além disso, o Genius Act, projeto de lei que visa regulamentar as stablecoins (moedas lastreadas em ativos fiduciários, como o dólar) dentro do território americano já foi aprovado pela Câmara e Senado, faltando apenas a assinatura de Trump – que demonstrou ser favorável

“Em termos de regulamentação, foi um ano positivo para o mercado de criptomoedas,  sendo cada vez mais incentivado. A regulamentação só tende a trazer benefícios”, afirma o analista.

Os próximos passos do Bitcoin e do criptomercado

Depois de um semestre animador, a segunda metade do ano chegou e com ela novas expectativas e oportunidades aparecem. Cestari apontou quatro pontos  para ficar de olho neste período:

  1. Em termos de macroeconomia, é importante ter atenção à conjuntura do ciclo de juros e liquidez, com foco no longo prazo;
  2. Na questão da regulamentação, o analista destacou as possíveis aprovações de ETFs nos EUA – como o de Solana e a liberação de staking para ETFs de Ether;
  3. Na parte institucional, focar em empresas que podem abrir capital na bolsa de valores, como foi com a Circle. Além dela, há rumores que Cracken, Gemini e outras empresas também devem realizar o IPO;
  4. Nas aquisições de empresas de criptomoedas por parte de empresas do “mundo tradicional”.

Outras rotas para investir no criptomercado 

Apesar do Bitcoin ser o caminho mais comum e seguro, há outras rotas que podem ser seguidas. Porém, Cestari lembra que como qualquer outro investimento, é necessário que o investidor entenda qual seu apetite para risco individual

Apesar de afirmar ser “difícil escolher uma moeda que vá performar melhor que o Bitcoin”, o analista destaca Ethereum e Solana, dois ativos que podem ter aprovações de ETFs – o que ocasionaria em maior volume do mercado e maior liquidez. 

Cestari recomenda ainda os projetos de empréstimo em De-Fi, como o protocolo Euler (EUL), que permite depositar ETH, BTC e até mesmo dólar para fazer empréstimos dentro do projeto

“Quando olhamos as métricas de valor total travado dentro da plataforma e de número de empréstimos realizados por dia, está com números iguais ou até maiores do que no pico de 2021. É uma assimetria interessante em um setor que, não só tem potencial, mas também as pessoas utilizam bastante dentro do mundo de criptomoedas”, disse. 

Para conferir a entrevista completa que também contou com participação do diretor de operações da Bitget, Guilherme Prado, e o gestor e diretor de investimentos da QR Asset Management, Theodoro Fleury, basta clicar no bloco abaixo: 

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