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Brasil cria 431,9 mil empregos formais em fevereiro, maior número da série histórica

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O Brasil abriu 431.995 vagas formais de trabalho em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foi o maior saldo da série histórica iniciada em 2020, quando foi modificado o modelo de contabilização.

O resultado do mês passado foi fruto de 2.579.192 admissões e 2.147.197 desligamentos, ficando muito acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 250.000 vagas.

Nos últimos 12 meses, o saldo é de 1,78 milhão de empregos com carteira assinada criados no Brasil. No acumulado do ano, foram gerados 576.081 empregos. Desde janeiro de 2023, início do governo Lula, há um saldo positivo de 3,7 milhões de vagas formais.

É o melhor mês de fevereiro também considerando a série anterior, iniciada em 2002. No entanto, como o antigo Caged adotava outra metodologia, comparações diretas não são precisas.

Serviços na liderança

O setor de Serviços apresentou o maior salto positivo no mês, com 254.812 postos de trabalho no mês, uma variação de 1,10%. Em seguida aparece a Indústria, com a criação de 69.884 vagas (0,78%), o Comércio (46.587 ou 0,44%), Construção (40.871 ou 1,41%) e Agropecuária (19.842 ou 1,08%).

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atribuiu o resultado excepcional às políticas públicas do governo. Enumerou estímulos para a indústria produzir equipamentos de saúde, para investimentos em transição energética, na produção combustíveis e em pesquisa e desenvolvimento. “Este é o resultado de muito trabalho”, disse.

Marinho admitiu no entanto que um impulso também pode decorrer do calendário do ano, com carnaval apenas em março. Historicamente, o mês de fevereiro costuma ser relativamente fraco na criação de empregos. Um resultado mais baixo pode assim estar adiado para o mês seguinte. “O efeito de fevereiro que costuma dar todos anos este ano deve ser observado em março”, disse Marinho.

[*com informações da Reuters]



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