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BTC à beira do colapso? Especialista prevê desastre em 10 anos

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Justin Bons alega que as recompensas da mineração deixarão de ser suficientes para garantir a segurança da rede.

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Justin Bons, fundador e diretor de investimentos da Cyber Capital, espantou a comunidade cripto com um alerta desarmante sobre o futuro do Bitcoin (BTC).

Segundo o especialista, a maior criptomoeda do mundo poderá enfrentar um colapso catastrófico entre 2032 e 2036. Esse é momento em que as recompensas da mineração deixarão de ser suficientes para garantir a segurança da rede.

O analista sustenta a sua previsão na matemática imutável do protocolo Bitcoin.

No prazo de 11 anos, cada bloco minerado pagará somente 0,39 BTC aos mineradores. O referido valor equivale a aproximadamente 2,3 mil milhões de dólares por ano aos preços atuais.

Bons alega que esse montante não chegará para garantir a proteção da rede.

O orçamento para a segurança do BTC está em queda

Contudo, as alegações de Bons não se ficam pela questão do valor futuro de cada bloco minerado. O especialista também partilhou dados que traduzem uma tendência relevante.

Leia também: Criptomoedas Baratas – Quais os Projetos Mais Interessantes em 2025

Desde 2015, o orçamento anual de segurança do Bitcoin diminuiu de mais de 8% para pouco mais de 1% da capitalização total do mercado.

Com menos mineradores ou menos poder computacional em ação, a rede fica mais exposta a riscos graves, entre os quais se destacam:

Ataques de 51%

Um ataque de 51% acontece quando um só interveniente ou um grupo de mineradores controla mais de 50% da capacidade de processamento da rede. Se alguém conseguir essa maioria pode controlar as operações de forma nefasta.

Por exemplo, pode anular transações confirmadas, gastar bitcoins duas vezes e impedir que novas transações sejam incluídas na blockchain de forma honesta.

Censura de transações

Se a segurança da rede for comprometida, pode haver controlo sobre quais as transações que são validadas e incluídas nos blocos.

Os mineradores ou os piratas informáticos com poder suficiente podem censurar certas transações, bloqueando remetentes ou destinatários específicos, o que prejudica a neutralidade e a descentralização que são fundamentais para o Bitcoin.

Divisões da blockchain (forks)

Uma rede menos segura pode sofrer divisões.

Nessa situação, partes da blockchain divergem devido a conflitos entre membros sobre o protocolo.

Críticas ao modelo atual de segurança

O especialista afirma que depender de um sistema que exige a duplicação perpétua dos preços para manter a segurança é ‘uma loucura’.

À medida que a mineração se torna menos lucrativa, Bons prevê que a segurança da rede possa também se enfraquecer. Como resultado, deixa espaço para manipulações e ataques coordenados.

A receita da mineração tem vindo a diminuir bastante em relação aos anos anteriores, demonstrando a dependência excessiva do Bitcoin em subsídios em vez de taxas de transação.

Enquanto outras redes, como a do Ethereum, conseguiram fazer a transição para um modelo baseado em taxas, o Bitcoin não se adaptou a esta realidade.

A comunidade mostra-se dividida

O alerta de Bons gerou debate entre os investidores. Embora reconheçam as preocupações com o orçamento de segurança em declínio, muitos questionam a inevitabilidade de um colapso total.

Muitos argumentam que o Bitcoin já se adaptou a desafios semelhantes e que as taxas de transação poderão garantir a segurança da rede no futuro.

Entre as soluções discutidas estão a implementação de sidechains, a captura de MEV, a participação de mineradores institucionais com prejuízo para manter a rede ativa ou a controversa ‘tail emission’.

No entanto, Bons salienta que medidas como a tail emission comprometeriam a escassez fixa do Bitcoin.

Computação quântica aumenta as preocupações

Para além das preocupações económicas, Bons também alertou para os riscos emergentes da computação quântica.

Alguns especialistas, incluindo Craig Gidney da Google, preveem que vulnerabilidades associadas a esta tecnologia poderão surgir entre 2030 e 2035. Outros especialistas acreditam que o problema pode manifestar-se em apenas cinco anos.

No pior cenário, até 30% dos BTC podem ficar comprometidos devido a carteiras antigas. Esta ameaça reforça a urgência de soluções estruturais para o ecossistema Bitcoin.

Soluções de Layer 2 surgem como mecanismo para melhorar a rede

Enquanto o debate sobre o futuro do Bitcoin continua, projetos inovadores como o Bitcoin Hyper têm ganho destaque como possíveis soluções para os problemas de escalabilidade e funcionalidade da rede principal.

O Bitcoin Hyper, que já angariou mais de 10,9 milhões de dólares na sua fase de pré-venda, propõe uma abordagem inovadora ao integrar a Solana Virtual Machine (SVM) numa solução de camada 2 para o Bitcoin.

Bitcoin Hyper - 20/08Bitcoin Hyper - 20/08

Esta integração possibilita transações quase instantâneas e com taxas mínimas, mantendo a segurança robusta do Bitcoin através de uma ponte não custodial.

O projeto oferece staking com rendimentos superiores a 101 % APY durante a fase inicial, incentivando a participação da comunidade e reduzindo a volatilidade da oferta em circulação.

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Com cerca de 15 anos de experiência no setor de IT, André divide o seu tempo por três paixões: desenvolvimento de novas plataformas, SEO e blockchain. Acompanha diariamente o mercado de criptomoedas, sempre em busca de mais conhecimento e de novas oportunidades.


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