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ChatGPT lança novo recurso que promete virar seu assistente pessoal; veja como

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Guynever Maropo

2 minutos de leitura

A OpenAI anunciou o lançamento de um novo agente de Inteligência Artificial no ChatGPT, capaz de executar tarefas computacionais em nome dos usuários. O recurso pode navegar por calendários, gerar apresentações editáveis, escrever código e utilizar diferentes ferramentas, prometendo transformar o chatbot em uma plataforma agêntica multifuncional.

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De acordo com relatório da empresa, a nova ferramenta, chamada de agente ChatGPT, integra funcionalidades de modelos anteriores, como o Operator, que permite interações com sites, e o Deep Research, que sintetiza informações de dezenas de fontes em relatórios concisos. O agente estará disponível a partir de quinta-feira para usuários dos planos Pro, Plus e Team, e poderá ser ativado por meio do “modo agente” no menu de ferramentas do ChatGPT.

O agente ChatGPT representa a iniciativa mais ambiciosa da OpenAI para converter seu chatbot em um sistema que executa ações práticas, superando a função tradicional de apenas responder perguntas. Apesar de outras big techs como Google e Perplexity também estarem desenvolvendo agentes similares, muitos modelos anteriores apresentaram dificuldades em tarefas complexas e baixa usabilidade.

Segundo a empresa, o agente ChatGPT supera esses desafios ao permitir a conexão com aplicativos externos, como Gmail e GitHub, por meio dos ChatGPT Connectors. Além disso, a ferramenta tem acesso a um terminal para execução de comandos e pode utilizar APIs para operar aplicativos específicos.

Entre os exemplos de uso sugeridos pela OpenAI, estão desde planejar e comprar ingredientes para um café da manhã japonês até analisar concorrentes e criar apresentações personalizadas. Essas atividades exigem raciocínio em etapas, uso de múltiplas ferramentas e acesso a dados externos.

O desempenho técnico do novo agente também se destaca. A OpenAI afirma que ele alcançou 41,6% no teste Último Exame da Humanidade (pass@1), quase o dobro das pontuações obtidas pelos modelos o3 e o4-mini. Em benchmarks matemáticos avançados, como o FrontierMath, o agente atingiu 27,4% com o uso de ferramentas, superando com folga os 6,3% do o4-mini.

Com esse poder, surgem também preocupações de segurança. O relatório da OpenAI classifica o modelo como “alta capacidade” em áreas sensíveis, como armas químicas e biológicas, mesmo sem evidências diretas de uso malicioso.

Como medida preventiva, a empresa implementou novos mecanismos de salvaguarda, como monitores em tempo real que analisam solicitações relacionadas à biologia, aplicando filtros antes de qualquer resposta ser exibida.

Para reforçar a proteção de dados, a OpenAI desativou o recurso de memória do ChatGPT neste agente, evitando que informações sensíveis sejam reutilizadas em conversas futuras. A empresa avalia, no entanto, reativar essa função com melhorias de segurança.

Apesar das incertezas sobre a eficácia prática, o lançamento do agente ChatGPT sinaliza uma nova fase nos assistentes digitais. A OpenAI aposta que a combinação de IA generativa com automação de tarefas poderá finalmente entregar a promessa dos agentes inteligentes, com impacto direto na produtividade e no cotidiano dos usuários.


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte… saiba mais


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