São Paulo, 25/12/2025 – Brasil e China anunciaram uma parceria estratégica para a criação do primeiro hospital totalmente inteligente do Sistema Único de Saúde. O projeto será implantado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, com investimento estimado em R$ 4,5 bilhões.
A iniciativa prevê o uso amplo de inteligência artificial (IA), telemedicina e monitoramento digital, com a promessa de reduzir em até 25% o tempo de espera na emergência e permitir atendimentos em até 90 minutos.
A proposta apresentada pelo Ministério da Saúde surge em um momento de pressão crescente sobre o SUS, especialmente em grandes centros urbanos, onde filas, superlotação e custos elevados desafiam a gestão hospitalar.
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A cooperação entre Brasil e China envolve transferência de tecnologia, desenvolvimento conjunto de soluções digitais e troca de conhecimento em saúde inteligente.
A iniciativa é vista como um passo relevante na incorporação de inovação tecnológica ao SUS, tradicionalmente marcado por limitações orçamentárias e estruturais.
Atendimento mais rápido e integrado
Um dos principais objetivos do hospital inteligente é acelerar o atendimento de pacientes em situações de urgência e emergência.
A expectativa é que sistemas de inteligência artificial ajudem na triagem, priorização de casos e integração de dados clínicos, reduzindo gargalos e o tempo de permanência nas salas de espera.
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Segundo o projeto, o tempo médio de atendimento na emergência poderá cair até 25%, com fluxos mais eficientes e decisões clínicas apoiadas por análise de dados em tempo real.
O hospital contará com uma estrutura digital integrada, que inclui telemedicina, monitoramento remoto de pacientes e uso de ferramentas avançadas para gestão clínica e administrativa.
A proposta é ampliar o acompanhamento de pacientes mesmo fora do ambiente hospitalar, reduzindo internações desnecessárias e melhorando o controle de doenças crônicas.
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Outro destaque é a previsão de tele cirurgias, que permitirão a realização de procedimentos com apoio remoto de especialistas, ampliando o acesso a técnicas avançadas e reduzindo desigualdades regionais.
UTIs inteligentes e redução de custos
O projeto prevê a implantação de 14 UTIs inteligentes, equipadas com sistemas capazes de monitorar continuamente os pacientes, emitir alertas automáticos e apoiar decisões médicas com base em dados clínicos e históricos.
Com a automação de processos e o uso mais racional de recursos, a estimativa é de redução de até 10% nos custos operacionais do hospital, sem prejuízo à qualidade do atendimento.
Ao apostar em inteligência artificial e integração digital, o projeto do Hospital das Clínicas se destaca por ser o 1º hospital totalmente com IA.