A comunidade científica intensificou os alertas sobre a ameaça real de um apagão mundial da internet nos próximos anos, coincidindo com o pico de atividade do Sol. O Professor Peter Becker, astrofísico da Universidade George Mason, é um dos principais especialistas a alertar que a nossa dependência tecnológica está prestes a colidir com a fase mais violenta do Ciclo Solar 25, prevista para 2025.
O risco reside na Ejeção de Massa Coronal (EMC), uma explosão de plasma e energia do Sol. Se uma EMC for direcionada à Terra, ela provoca uma tempestade geomagnética que induz correntes elétricas perigosas em nossa infraestrutura.
“A internet evoluiu durante um período de calmaria solar. Estamos entrando em um território desconhecido onde a tecnologia é altamente vulnerável,” afirma Becker em suas análises.
Vulnerabilidade Máxima: O professor aponta os cabos submarinos de fibra óptica como o ponto mais crítico. Seus repetidores eletrônicos, essenciais para amplificar o sinal, podem ser danificados de forma permanente pelas correntes geomagnéticas, levando a falhas de comunicação transoceânicas.
O cenário de colapso e os danos
Um evento dessa magnitude teria consequências catastróficas, que iriam muito além de uma simples interrupção temporária:
Paralisação Elétrica: As correntes induzidas sobrecarregariam e destruiriam transformadores em redes elétricas de alta tensão, causando apagões que poderiam durar meses, ou até anos, devido à complexidade e ao tempo de substituição do equipamento.
Apocalipse Digital: O colapso dos cabos submarinos e satélites significaria um apagão da internet em escala global, afetando transações financeiras, sistemas de saúde, logística e segurança.
Aviso Mínimo: A janela para a mitigação do desastre é extremamente curta. As equipes de alerta preveem que haveria apenas 18 a 24 horas de aviso entre a detecção da EMC e sua chegada à Terra.
A probabilidade de um evento dessa magnitude atingir a Terra na próxima década é estimada em cerca de 10%, o que tem motivado agências governamentais e corporações a acelerar o desenvolvimento de sistemas de alerta e planos de redundância para proteger a espinha dorsal da nossa civilização digital.

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