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Como defender o direito à realidade na era da inteligência artificial | Inteligência Artificial

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Foi com essa constatação que começou a palestra feita por Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, durante o primeiro dia da Climate Week 2025, no Cubo Itaú, em São Paulo. Para ele, a forma como nos relacionamos com a IA hoje dialoga está ligada aos conceitos de “simulação” e “simulacro”, do filósofo Jean Baudrillard. A simulação é uma cópia da realidade. Já o simulacro é uma cópia de algo que nunca existiu – conceito que, segundo Saron, ajuda a entender como funcionam ferramentas como o ChatGPT e o próprio Veo.

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Essas tecnologias, diz ele, podem se basear em dados reais, mas também são capazes de criar conteúdos completamente fictícios e, ainda assim, apresentá-los como se fossem verdadeiros. É o caso de vídeos como o suposto programa de auditório da apresentadora Marisa Maiô, que na verdade nunca existiu.

Segundo Saron, a exposição excessiva a conteúdos sintéticos pode, no futuro, comprometer nossa capacidade crítica e percepção contextual, habilidades fundamentais para distinguir o que é real do que é simulado. Essa possível perda, segundo o executivo, representaria um risco à liberdade e à integridade individual.

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