A rotina de tarefas diárias esgota pais e mães em todo o mundo. Diante dessa sobrecarga, muitos encontram apoio em no novo aliado, a Inteligência Artificial (IA). Uma mãe suíça viralizou recentemente ao compartilhar como “coparentaliza” seu filho com a ajuda do ChatGPT.
Lilian Schmidt, estrategista de marca em Zurique, começou a divulgar suas experiências com IA no início do ano. Ela construiu uma comunidade com mais de 21 mil seguidores no TikTok, que acompanham suas dicas sobre como enfrentar os desafios da maternidade.
Mesmo com um parceiro, Schmidt se via sobrecarregada ao equilibrar a carreira em tempo integral com a criação do filho de 3 anos. Para aliviar a carga mental, ela passou a utilizar o ChatGPT.
A IA auxilia na criação de histórias para dormir, na organização das tarefas domésticas, no planejamento de refeições e até em questões como regressão do sono.
Estresse parental
O impacto do estresse parental chamou a atenção do cirurgião-geral dos Estados Unidos, que declarou a situação como uma crise de saúde pública no início deste ano.
Pais relatam níveis elevados de estresse com mais frequência do que outros adultos, o que os leva a buscar soluções alternativas. Em um dos vídeos de Schmidt, seguidores relataram como o ChatGPT os ajudou em tarefas como amamentação e até na decoração de bolos de aniversário.
De acordo com um estudo da Axios, o ChatGPT processa 2,5 bilhões de prompts diariamente, o que demonstra a rapidez com que os usuários estão integrando a IA em aspectos cotidianos, assumindo funções que vão de terapeuta a estilista e co-pai.
Entretanto, o tema gera controvérsia. Alguns internautas questionam a dependência de IA para funções parentais, levantando discussões sobre desigualdade de gênero na divisão das tarefas familiares. Outros apontam preocupações com o impacto ambiental do uso massivo de IA e as consequências para as futuras gerações.
O uso do ChatGPT na parentalidade simboliza uma transformação no modo como a tecnologia redefine as relações familiares e os desafios da vida moderna.
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Com informações de Eve Upton-Clark em reportagem da Fast Company.

