Controladoria-Geral volta a pedir acesso às provas de inquéritos envolvendo Bolsonaro

A Controladoria-Geral da União (CGU) voltou a solicitar nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acesso às provas de investigação relacionada à venda de joias da Arábia Saudita presenteadas ao governo e à possível fraude em cartões de vacina. Nos dois casos, Bolsonaro foi acusado pela Polícia Federal (PF). 

A controladoria tem os próprios procedimentos administrativos com o objetivo de apurar condutas de agentes públicos federais. A CGU também solicitou dados dos inquéritos das milícias digitais e do vazamento das informações descobertas pela PF sobre um ataque de hacker ao Tribunal Superior Eleitoral.

O compartilhamento das informações foi autorizado em janeiro pelo ministro Alexandre de Moraes. No entanto, segundo o ministro Vinicius Marques de Carvalho, não foram entregues todos os dados das investigações. 

O órgão teve acesso às informações dos inquéritos das milícias digitais, vazamento de investigação sigilosa da Polícia Federal, autores intelectuais do 8 de janeiro. A CGU também teve acesso à apuração do inquérito das fakes News, interferência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições de 2022, adulteração de cartões de vacina, entrada de joias doadas pela Arábia Saudita e tentativas de reavê-las, uso indevido de software da Abin. 

Moraes não permitiu o compartilhamento das informações das investigações ainda em andamento para preservar o sugilo do processo. 

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