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Corning intensifica foco em data centers e IA com inovação em fibra óptica

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Em entrevista à TI Inside, Juliano Covas, Sales Manager CALA South da Corning, detalhou os movimentos estratégicos da companhia para atender à crescente demanda de infraestrutura óptica impulsionada por inteligência artificial e cloud computing. Segundo o executivo, o avanço de soluções como o ChatGPT acelerou exponencialmente a necessidade de capacidade computacional, exigindo respostas ágeis da indústria.

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“Já era uma tendência migrar de on-premise para a nuvem, mas com a IA generativa, isso deu um salto muito grande”, afirmou. Em resposta, a Corning reestruturou suas unidades globalmente e, mais recentemente, implementou uma mudança organizacional na América Latina com foco exclusivo no atendimento ao setor de data centers.

Para manter vantagem competitiva, Covas destacou dois pilares: capacidade produtiva e inovação. “A Corning é um dos maiores produtores de fibra do mundo, e seguimos investindo mesmo durante a pandemia”, explicou. Além disso, a empresa lançou uma nova fibra 40% menor em diâmetro, o que permite compactar soluções em racks de IA, que podem demandar até 10 vezes mais fibra por metro quadrado.

A IA também está no centro das operações internas da Corning. A companhia desenvolveu uma versão própria de uma ferramenta semelhante ao ChatGPT, usada para aumentar a eficiência na busca e compartilhamento de informações, respeitando padrões de segurança e compliance.

 

Na relação com o mercado, Covas afirma que a Corning atua diretamente com os hyperscalers e os principais players de cloud, que lideram os investimentos em IA. “Estamos instalando cabos com 3.880 fibras para esses clientes. Não há como montar isso manualmente, então nossa proposta é fornecer soluções pré-conectorizadas e otimizadas”, afirmou.

Questionado sobre a maturidade do mercado brasileiro, o executivo reconheceu que a migração para o cloud começou mais tarde do que em outros países, mas vê uma curva de crescimento mais acentuada. “Estamos crescendo mais rápido e isso exige infraestrutura robusta. O Brasil tem uma matriz energética atrativa e já começa a colher frutos com os investimentos em data centers”, concluiu.

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