Pular para o conteúdo

Criptomoeda russa A7A5 movimenta 8,7 mil milhões de euros em quatro meses

Banner Aleatório

Uma nova criptomoeda concebida para facilitar pagamentos internacionais apesar das sanções à Rússia movimentou cerca de 9,3 mil milhões de dólares (aproximadamente 8,7 mil milhões de euros) em apenas quatro meses, revelou uma investigação do “Financial Times”.

Banner Aleatório

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

O token, denominado A7A5, foi lançado oficialmente no Quirguistão em fevereiro, sendo promovido como a primeira stablecoin indexada ao rublo russo.

O projeto é apoiado por Ilan Șor, um oligarca moldavo foragido, e pelo Promsvyazbank, banco russo do sector da defesa sujeito a sanções dos EUA, Reino Unido e União Europeia.

“As figuras empresariais russas e os responsáveis governamentais discutem há algum tempo como usar criptomoedas para contornar sanções em larga escala,” disse Elise Thomas, investigadora do Centre for Information Resilience (CIR), organização britânica que liga o token a campanhas de influência política.

A7A5 é negociado exclusivamente na Grinex, uma bolsa de criptomoedas fundada recentemente no Quirguistão, que permite transações apenas em A7A5, rublos e uma stablecoin indexada ao dólar.

A empresa por trás do token afirma que cada unidade de A7A5 é suportada por depósitos em rublos no Promsvyazbank, com auditoria de uma entidade independente no Quirguistão.

Apesar de a empresa ter declarado recentemente o afastamento do grupo A7, de Ilan Șor, o CIR identificou ligações técnicas entre os domínios do token e sites usados em operações políticas na Moldávia.

“Não é segredo que esta jurisdição [Quirguistão] ajuda bastante a lidar com a pressão que [a Rússia] enfrenta,” afirmou Leonid Shumakov, diretor da A7A5, justificando a escolha do país para o lançamento da moeda.

Os utilizadores russos podem adquirir A7A5 através das blockchains Tron ou Ethereum, trocá-lo por USDT (indexado ao dólar) e levantar os fundos em diversas moedas. O objetivo, segundo a empresa, é funcionar como ponte para facilitar essas transferências.

Source link

Join the conversation

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *