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Deepfakes e áudios falsos: veja como proteger seus dados na era da IA

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Guynever Maropo

1 minutos de leitura

Quase todos já foram alvo de algum tipo de fraude de identidade. Antes manuais, esses golpes tornaram-se digitais, rápidos e sofisticados. Hoje, a combinação de deepfakes, áudios forjados e perfis falsos criados com Inteligência Artificial expõe dados pessoais a riscos ainda maiores.

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Mesmo usuários cautelosos deixam rastros digitais. Informações pessoais acabam circulando em bases públicas e privadas, facilitando o roubo de identidade. Em 2022, o FBI alertou sobre o uso de deepfakes por grupos norte-coreanos para fechar contratos internacionais e obter acesso a sistemas corporativos.

Casos de fraude com IA incluem áudios realistas que imitam vozes conhecidas, enganam sistemas de verificação e convencem até executivos experientes a realizarem transferências de valores elevados. Outro golpe em ascensão é o da identidade sintética: criminosos usam IA para criar perfis totalmente fictícios, mas plausíveis, que passam por entrevistas de emprego ou validações online sem levantar suspeitas.

Veja três estratégias eficazes para evitar deepfakes e fraudes:

1. Peça dados adicionais e inesperados
Solicitações pontuais de informações extras, como um documento com foto ou reconhecimento facial, ajudam a quebrar a lógica de perfis falsos criados por IA.

2. Limite o uso e a exposição de dados sensíveis (PII)
Evite armazenar e compartilhar informações pessoais de forma desnecessária. Use dados apenas nos momentos indispensáveis e com segurança.

3. Implemente protocolos comportamentais
Sistemas antifraude que monitoram ações atípicas, como horários incomuns ou solicitações suspeitas, podem acionar verificações extras antes de concluir uma transação.

A proteção contra fraudes digitais e deepfakes não depende de uma única ferramenta, mas sim de adaptação contínua às ameaças emergentes. Embora a IA generativa facilite a criação de golpes mais convincentes, ela também apresenta fragilidades quando exposta a testes mais complexos ou perguntas inesperadas.

Em um mundo onde fakenews e identidades artificiais se multiplicam, a melhor defesa é a vigilância constante, aliada ao uso consciente de dados e à adoção de sistemas robustos de verificação.

Com informações de Rick Songl em reportagem da Fast Company


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte… saiba mais


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