O dólar subia nesta quinta-feira com os mercados minimizando, em grande parte, as últimas medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
De modo geral, os investidores estavam ávidos por ativos mais arriscados, com os cenários de tarifas mais prejudiciais parecendo cada vez mais improváveis. Isso ajudou a Nvidia a se tornar a primeira ação da história com “valuation” de US$4 trilhões e elevou a criptomoeda bitcoin a um pico histórico, acima de US$113.000.
O otimismo também foi impulsionado pela ata da última reunião do Federal Reserve, com a maioria dos membros sendo da opinião de que cortes na taxa de juros serão apropriados ainda este ano.
Juan Perez, diretor de negociações da Monex USA, disse que o dólar está se beneficiando em parte da percepção de que, apesar da volatilidade das tarifas, a economia dos EUA ainda é um elemento fundamental no sistema de comércio global.
O índice do dólar 
DXY, que mede a moeda em relação aos seis principais pares, estava em alta de 0,27%, para 97,638, encaminhado para ganhos depois de perder terreno na sessão anterior.
O dólar valorizava 0,37%, em relação ao franco suíço 
USDCHF, para 0,797 franco, a caminho de ganhos após duas sessões consecutivas de perdas. Já em relação ao iene o dólar estava estável, a 146,235 ienes.
O euro 
EURUSD caía 0,23%, para US$1,1692, e estava encaminhado para duas sessões consecutivas de perdas contra o dólar.
Com exceção do Brasil, o último lote de cartas de Trump a parceiros comerciais continha tarifas próximas às já propostas em seu anúncio original do “Dia da Libertação” em 2 de abril, como foi o caso de outras cartas nesta semana.
O bitcoin subiu para outro recorde histórico, ajudado pela crescente demanda de investidores institucionais e pelas políticas favoráveis às criptomoedas de Trump.
O bitcoin 
BTCUSD, subiu para um novo recorde de US$113.820,49 na sessão.
((Tradução Redação Brasília))