Pular para o conteúdo

Encontro reúne jornalistas de Campos, das novas e velhas teclas – Campos 24 Horas

Banner Aleatório

O encontro denominado Teclas Antigas partiu da jornalista Jô Siqueira, que logo contou com a adesão de outros colegas como Jane Nunes, que assumiu também a linha de frente na organização do encontro

Banner Aleatório

O jornalismo foi uma das áreas mais impactadas pelo advento das novas tecnologias da comunicação. Estes e outros temas (mais ou menos leves ou áridos) constam da pauta de cerca de 100 jornalistas que atuaram em Campos, desde a década de 1980, que se reúnem na tarde deste sábado (14 horas), no Restaurante Donatelo, na Pelinca.

O encontro denominado Teclas Antigas partiu da jornalista Jô Siqueira, que logo contou com a adesão de outros colegas como Jane Nunes, que assumiu também a linha de frente na organização do encontro. (Leia mais abaixo)

“A ideia surgiu quando pensei que estamos aqui vivos e poderíamos fazer algo prazeroso onde a gente pudesse ver todos no tete-a-tete, olho no olho, como fazíamos à época em que o jornalista tinha que sair à rua e ficar diante do entrevistado para apurar a matéria. Época em que não havia nem celular. Hoje o entrevistado pede que você vá até às redes sociais dele para ver o que ele falou e sem querer ser questionado, como fazíamos àquela epoca”, relembra Jô.
“É também um momento para revivermos essas e outras histórias, estar com pessoas que foram importantes e marcaram nossa trajetória. De contarmos histórias que vivenciamos e fizeram também parte de nossas vidas.

Confesso que estou feliz pela proporção que o encontro ganhou com o número de adesões e as manifestações de felicidade e ansiedade pela chegada da hora do evento. Estamos na contagem regressiva “. (Leia mais abaixo)

Edma Nogueira, jornalista hoje radicada em Volta Redonda, também abraçou a iniciativa e fez questão de desbravar os mais de 400 quilômetros para estar no encontro.

“Ótima a ideia da Jô deste encontro para reunir a gente do passado que correu conosco nas redações, nas coletivas, nos perrengues e que hoje, ainda que meio claudicante, insiste em se apegar à profissão de fé que nos uniu. Alguns como ela, mantendo no corpo a paixão por correr atrás daquela pauta, da apuração ou daquele furo”. (Leia mais abaixo)

Do barulho estridente das velhas máquinas de escrever, passando pelos modernos computadores até às mais recentes novidades do universo online, o trabalho nas redações adquiriu nova configuração.

A mais flagrante delas resultou na extinção de jornais impressos ou na redução da periodicidade de suas edições. (Leia mais abaixo)

O desemprego em massa de jornalistas fez surgir um novo jargão na profissão, o “passaralho”, para caracterizar a onda de demissões.

Em grande medida, a informação deixou de circular no jornal-papel para as telas do aparelho celular. (Leia mais abaixo)

“Muitas mudanças aconteceram e impactaram diretamente a profissão, muita gente capaz hoje está desempregada, mas o que nunca jamais vai desaparecer é a necessidade da sociedade em ter direito à informação. A boa e correta informação que sai das mãos do jornalista, do profissional da comunicação que foi preparado para exercer esta função com ética e profissionalismo”, analisou Jô.

Source link

Join the conversation

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *