Criado em 2008 por um desenvolvedor sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, o Bitcoin surgiu como resposta à crise financeira global daquele ano, com um ideal libertário que propunha desafiar os sistemas financeiros tradicionais. A moeda utiliza criptografia para garantir uma gestão descentralizada, o que impede a regulação por instituições bancárias — característica que, ao mesmo tempo, aumenta sua volatilidade.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Mesmo com a popularização das criptos, entidades como Banco Mundial, FMI e BID seguem cautelosas quanto aos seus benefícios. Ainda assim, o cenário político tem influenciado o desempenho da moeda. A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA em 2024 impulsionou o mercado, levando o Bitcoin a atingir seu recorde histórico de mais de US$ 107 mil após o então presidente anunciar a intenção de criar uma reserva estratégica da criptomoeda no país.
Em março do ano passado, o Bitcoin também registrou um pico importante, ultrapassando US$ 73 mil em meio a uma onda de investimentos que evidenciou o crescente interesse institucional no setor. Segundo análise da Bloomberg, o avanço da moeda está ligado à busca por alternativas diante da instabilidade econômica mundial, ao aumento da adoção institucional e à evolução da tecnologia blockchain.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
O valor do Bitcoin, como o de outras criptomoedas, é definido pela oferta e demanda. Seu uso exige uma carteira digital (wallet), que armazena as chaves criptográficas que garantem a posse dos ativos. Ainda que promissor, o investimento em criptomoedas é considerado de alto risco e pode levar à perda de capital, exigindo cautela por parte dos usuários.