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O bitcoin, primeira criptomoeda lançada no mercado, está cotado nesta data a 111.031,41 dólares por unidade, registrando uma queda de 1,74% nas últimas 24 horas e variação de -0,15% na última hora. Criada por Satoshi Nakamoto em 2008, a moeda digital nasceu com um ideal libertário, buscando desafiar instituições monetárias e financeiras tradicionais, especialmente após a crise financeira global daquele ano.
O ativo digital voltou a ganhar destaque no final de 2024, quando atingiu um novo recorde histórico de 107 mil dólares por unidade, impulsionado pela vitória eleitoral de Donald Trump e pela reiterada proposta do ex-presidente americano de criar uma reserva estratégica de criptomoedas nos Estados Unidos. Em março do ano passado, o bitcoin já havia se aproximado dos 73 mil dólares, reforçando seu papel como principal moeda digital do mercado. Até hoje, o máximo histórico alcançado pela criptomoeda foi de 124.457,12 dólares por unidade.
Especialistas atribuem o aumento do valor do bitcoin a fatores como a adoção institucional das criptomoedas, a busca por alternativas de investimento diante da incerteza econômica global e a contínua inovação na tecnologia blockchain. “Essa combinação criou um ambiente propício para o crescimento contínuo do Bitcoin”, destacou uma análise da Bloomberg.
O mercado de criptomoedas também reagiu a recentes lançamentos de tecnologia, como o modelo de inteligência artificial chinês DeepSeek, que provocou quedas em várias moedas digitais. Apesar disso, o bitcoin segue como a criptomoeda mais popular, refletindo o interesse crescente e a confiança dos investidores.
Para comprar e armazenar bitcoins, os usuários utilizam portais especializados e carteiras digitais, conhecidas como wallets, que guardam as chaves de acesso às criptomoedas. No entanto, especialistas alertam para os riscos desse tipo de investimento, já que variações bruscas podem levar a perdas significativas, diferentemente do dinheiro tradicional.