O ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo em valor de mercado, vem passando por momentos difíceis. Após romper o nível de suporte de US$ 2 mil, os preços ainda não conseguiram voltar a patamares mais elevados em 2025. Em relação às máximas históricas, o éter apresenta queda de mais de 60%, segundo o Coin Market Cap.
E um novo golpe atingiu os investidores nesta segunda-feira (17) com o banco britânico Standard Chartered cortando a previsão de preços para 2025.
A instituição, com cerca de US$ 27,73 bilhões em valor de mercado, estipula que o ethereum deva atingir os US$ 4 mil neste ano. Apesar da perspectiva de mais que dobrar de valor, a projeção anterior era de que o token atingisse os US$ 10 mil.
Como base de comparação, o ETH avança 2,90% em sete dias, cotado a US$ 1.945,81.
Ethereum: o que derruba os preços?
Essa redução, segundo o banco britânico, se deve ao aumento da concorrência de blockchains de segunda camada (layer 2 ou L2).
Os analistas apontaram a atualização Dencun, que ocorreu em março de 2024, como um ponto de virada para o ethereum, o que ainda inspira algum otimismo.
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Ethereum (ETH), inflação de rede e projeção de preços
A atualização levou a taxas mais baixas (que destrói a criptomoeda, reduzindo o montante circulante) e maior emissão de tokens, o que gerou uma inflação na rede.
No entanto, os dados sobre o “PIB” da blockchain — isto é, tudo que é produzido na rede, incluindo taxas de transação, aplicativos descentralizados (dApps), entre outros — indicam que a atividade da rede está decaindo.
A análise do Standard Chartered mostrou que a rede do ethereum já perdeu cerca de US$ 50 bilhões em atividade para a Base, a blockchain de segunda camada da corretora de criptomoedas (exchange) Coinbase.