EUA criam 142 mil vagas de emprego em agosto, abaixo do esperado: o que provocou a queda?
Os Estados Unidos criaram 142 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de agosto, menos que o esperado pelos analistas, segundo dados do relatório de emprego conhecido como payroll divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Departamento do Trabalho. O dado veio bem acima das 89 mil vagas criadas em julho, número revisado para baixo.
A estimativa dos analistas, de acordo com consenso LSEG, era de criação de 160 mil vagas no mês.
A taxa de desemprego ficou em 4,2%, menos que os 4,3% do mês anterior. A taxa esperada pelos analistas era exatamente de 4,2%.
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No ano passado, a taxa de desemprego em agosto estava em 3,8%. Segundo os dados, o número de pessoas desempregadas subiu de 6,3 milhões em agosto de 2023 para 7,1 milhões no mês passado.
Os salário médios por hora para todos os funcionários em folhas de pagamento privadas não agrícolas aumentaram em 14 centavos em agosto (+0,4%), para US$ 35,21. Nos últimos 12 meses, os ganhos médios por hora aumentaram subiram 3,8%.
Revisões
O Departamento do Trabalho também revisou para baixo dados de emprego divulgados em meses a anteriores. Em julho, foram criadas 89 mil vagas, ante o dado de 114 mil divulgado no mês passado. Já o dado de junho teve uma queda de 61 mil, passando de 179 mil postos criados para 118 mil.
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Com essas revisões, o emprego em junho e julho combinados ficou 86.000 menor do que o relatado anteriormente.
Setores
O maior ganho de emprego em agosto foi registrado na construção civil aumentou, com 34.000 novos postos, acima do alta média mensal de 19.000 nos 12 meses anteriores.
Já a área de assistência médica adicionou 31.000 empregos em agosto, cerca de metade do ganho médio mensal de 60.000 nos 12 meses anteriores. O emprego no setor de assistência social continuou sua tendência ascendente, com mais 13.000 vagas, mas em um ritmo mais lento do que o ganho médio mensal nos 12 meses anteriores, de 21.000 postos de trabalho.
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O emprego na indústria, no entanto, caiu em agosto, com menos 24.000 postos, refletindo um declínio de 25.000 vagas nas indústrias de bens duráveis.
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