Dois recursos podem aumentar o valor do benefício do INSS em todo o país. Uma delas já foi confirmada, enquanto a outra é esperada com ansiedade pelos segurados. O FDR te explica as duas ações que podem resultar em uma carteira mais recheada.
Boa parte dos idosos brasileiros são aposentados do INSS ou recebem benefícios do Instituto, entre eles o BPC. Em breve esses cidadãos contarão com um aumento no depósito mensal. A informação já foi confirmada pelo próprio governo federal.
No vídeo abaixo o colunista do FDR Ariel França apresenta as contas que os idosos podem ter isenção:
Aumento da aposentadoria do INSS
A aposentadoria está totalmente ligada ao salário mínimo nacional, por sinal, o presidente Lula já informou que não pretende fazer essa desvinculação, saiba mais. Com a divulgação da LPDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que traz o orçamento federal para 2025, veio a confirmação de um novo piso salarial nacional.
A previsão oficial é de um piso nacional de R$ 1.502, mas já existem levantamentos que apontam para um reajuste para R$ 1.509. esse aumento deve afetar as aposentadorias, pensões, seguro-desemprego e PIS/PASEP.
Além de aumentar também o recolhimento do FGTS, que representa 8% mensal da remuneração do trabalhador. Com isso o valor final a ser sacado seria maior.
Projeções do salário mínimo para os próximos anos
O novo valor ainda precisará ser confirmado pelo governo federal, que espera pela divulgação da inflação deste ano. Enquanto isso, algumas projeções apontam para o piso salarial dos próximos anos, confira:
- Em 2025 o salário mínimo deve ser de R$ 1.509;
- Em 2026, o piso deve ser de R$ 1.595, na projeção anterior seria de R$ 1.582;
- Em 2027, a nova projeção é de 1.687, anteriormente o piso seria de R$ 1.676.
- Em 2028, a estimativa é de um piso salarial no valor de 1.783, contra R$ 1.772 previstos antes.
A expectativa é de que o teto do INSS, valor máximo de um benefício, seja definido em pouco mais de R$ 8 mil mensais, o que ainda precisará ser confirmado também.
Revisão da vida toda
Por outro lado, a revisão da vida toda é um mecanismo bastante incerto ainda, isso porque uma medida aprovada pelo Supremo Tribunal Federal impossibilitaria que ela fosse aplicada no país.
Nesse sistema seriam consideradas as contribuições mais antigas para o cálculo da aposentadoria, o que poderia aumentar o valor recebido pelo aposentado. Essa revisão surgiu em 1999, antes o INSS considerava os três últimos anos de contribuição.
Agora ele passou a considerar 80% de todos os recolhimentos de maior valor ao longo da vida do cidadão. Na prática esse sistema ajudaria quem recebia salários mais altos antes de 1994, quando o plano Real foi iniciado.
E apenas quem se aposentou até 2019 poderia usar esse recurso, afinal foi quando a Reforma da Previdência foi implementada.
Acontece que neste ano o STF aprovou o cálculo da aposentadoria a partir do Fator Previdenciário, de forma indireta o Supremo acabou impossibilitando a revisão da vida toda.
E em 2022 o Supremo reconheceu o direito a essa revisão, no entanto, o INSS recorreu da decisão e o julgamento corre até hoje. Com a decisão sobre o fator previdenciário as expectativas não são boas.
Existem diversas ações de pedido de revisão da vida toda abertas pelo país, cada uma delas deverá ser analisada ainda. Inclusive, neste ano duas ações foram analisadas pelo STF, que acabou definindo a aplicação da regra de transição.
Se aprovada, a revisão geraria um impacto de R$ 480 bilhões nas contas públicas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano.
Vai pedir a aposentadoria? A especialista do FDR, Lila Cunha, explica como dar entrada no pedido pela internet.
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