O general William “Hank” Taylor, comandante das forças armadas dos Estados Unidos na Coreia do Sul, revelou que está utilizando o ChatGPT para apoiar decisões militares estratégicas. A declaração foi feita durante a conferência anual da Associação do Exército dos EUA, realizada em Washington, segundo informações do Business Insider.
Taylor afirmou que tem se aproximado cada vez mais da inteligência artificial (IA), destacando seu valor na análise de dados e apoio à tomada de decisões. “Como comandante, quero garantir que minhas decisões sejam tomadas no momento certo para obter uma vantagem”, disse. Ele também reforçou a importância de acompanhar o avanço tecnológico no setor militar.
IA na estratégia militar
A reportagem aponta que o Exército dos EUA tem investido fortemente na integração de sistemas de IA em suas operações e armamentos. Um dos exemplos é o contrato de US$ 200 milhões firmado em junho entre o Departamento de Defesa e a OpenAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT.
Apesar do entusiasmo com o potencial da IA para aumentar a eficiência e a velocidade de resposta, o uso de tecnologias automatizadas em contextos militares levanta sérias preocupações éticas. Ainda este ano, a Marinha dos EUA proibiu o uso do sistema DeepSeek, citando riscos de segurança.
Debate global sobre armamento autônomo
Organizações internacionais, como as Nações Unidas, vêm discutindo a necessidade de regulamentação no uso militar de ferramentas baseadas em IA. O principal foco é garantir responsabilidade moral e legal, especialmente em situações que envolvem decisões letais sem intervenção humana.
A adoção crescente de tecnologias autônomas pelas forças armadas reacende o debate sobre os limites éticos e os riscos de uma guerra cada vez mais automatizada.
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