O Google anunciou o adiamento da substituição completa do Assistente pelo Gemini como assistente padrão em dispositivos Android. A empresa ajustou o cronograma originalmente previsto para o fim de 2025, estendendo o processo para 2026 com o objetivo de garantir uma migração mais suave aos usuários. Essa mudança permite refinamentos adicionais no Gemini antes da troca definitiva em milhões de celulares.
A transição gradual já ocorre em alguns aparelhos, mas a remoção total do Assistente clássico só acontecerá no próximo ano. O Google informou que compartilhará mais detalhes sobre os planos nos próximos meses, priorizando a experiência do usuário durante o período de coexistência dos dois assistentes.
Essa decisão reflete a necessidade de aprimorar funcionalidades essenciais do Gemini, como comandos de voz simples e integração com apps nativos. Usuários de dispositivos compatíveis continuarão tendo acesso ao Assistente até a conclusão da migração.
Motivos do adiamento
O principal motivo para a extensão do prazo é assegurar uma transição perfeita, evitando interrupções para os usuários. O Google reconheceu que o Gemini ainda precisa de ajustes para replicar com precisão todas as tarefas cotidianas realizadas pelo Assistente, lançado em 2016.
Especialistas apontam que o modelo de IA generativa do Gemini oferece respostas mais contextuais e conversacionais, mas pode apresentar variações em comandos rápidos, como definir alarmes ou controlar dispositivos inteligentes. Essa diferença exige tempo extra para otimização.
- Comandos de voz básicos, como ligações e temporizadores, já funcionam no Gemini sem necessidade de treinamento adicional.
- Integração com ecossistema, incluindo smart home e apps de terceiros, recebe atualizações constantes.
- Feedback de usuários influencia diretamente os aprimoramentos, segundo comunicados da empresa.
Cronologia da migração
A substituição do Assistente pelo Gemini foi anunciada inicialmente em março de 2025, com meta de conclusão até dezembro daquele ano. Dispositivos como a linha Pixel 9 e posteriores já saíram de fábrica com o Gemini como padrão, sinalizando a direção da estratégia.
Ao longo de 2025, o Google implementou recursos parciais no Gemini, permitindo que ele execute ações essenciais sem depender de dados de treinamento obrigatórios. No entanto, a opção de voltar ao Assistente permaneceu disponível em muitos aparelhos.
A migração abrange não apenas smartphones, mas também tablets e dispositivos conectados, como fones e relógios. Aparelhos mais antigos, com Android 9 ou inferior e menos de 2 GB de RAM, manterão o Assistente indefinidamente por limitações técnicas.
Diferenças entre Assistente e Gemini
O Gemini representa uma evolução significativa em relação ao Assistente tradicional, incorporando capacidades de IA generativa para interações mais naturais. Ele entende contextos complexos, gera conteúdo e integra multimídia, como imagens e áudio.
Por outro lado, o Assistente clássico destaca-se em respostas rápidas e precisas para comandos diretos, sem variações inesperadas. Usuários habituados a ele relatam preferência por essa confiabilidade em tarefas diárias.
O Google trabalha para equilibrar essas características, adicionando camadas de raciocínio ao Gemini sem perder eficiência. Testes internos e feedback público guiam essas melhorias.
Expansão do Gemini no ecossistema
Além dos celulares Android, o Gemini já avança em outras plataformas da empresa. Ele chega gradualmente a relógios com Wear OS, carros com Android Auto e dispositivos Google Home.
Programas de acesso antecipado permitem testes em alto-falantes inteligentes, com foco em comandos familiares e rotinas domésticas. A integração abrange também TVs com Google TV em parcerias com fabricantes.
Essa expansão visa posicionar o Gemini como assistente unificado em todo o ecossistema Google. Atualizações regulares adicionam suporte a novos idiomas e funcionalidades multimodais.
Requisitos para o Gemini
Para rodar o Gemini como assistente completo, dispositivos precisam atender a critérios mínimos estabelecidos pelo Google. Isso inclui Android 10 ou superior e pelo menos 2 GB de RAM.
Aparelhos que não cumprem esses requisitos permanecem com o Assistente clássico, garantindo continuidade para usuários de modelos mais antigos. A empresa não planeja forçar atualizações em hardware incompatível.
- Android 10+: Versão mínima do sistema operacional.
- 2 GB de RAM: Memória necessária para processamento de IA.
- Conexão estável: Recomendada para recursos avançados online.
Funcionalidades atuais do Gemini
O Gemini já executa diversas tarefas clássicas do Assistente, como iniciar chamadas telefônicas e enviar mensagens. Ele também controla dispositivos domésticos conectados e responde a consultas por voz.
Recursos exclusivos incluem conversas multimodais, com suporte a câmera para análise de imagens em tempo real. O modo Live permite diálogos naturais, interrompíveis e contextuais.
Atualizações recentes melhoraram a precisão em comandos de mídia e navegação. O Google continua expandindo essas capacidades com base em uso real.
O adiamento da transição reflete o compromisso da empresa em entregar um produto maduro. Usuários podem continuar utilizando o Assistente enquanto o Gemini recebe refinamentos finais.
A migração gradual minimiza impactos, permitindo adaptação progressiva. Mais informações sobre datas específicas devem surgir em breve.
Essa estratégia posiciona o Gemini como base para futuras inovações em IA no Android. A coexistência temporária beneficia milhões de usuários em todo o mundo.
Como servidor público há mais de 16 anos, é importante estar sempre atento às mudanças e atualizações tecnológicas que impactam nosso dia a dia. O adiamento da substituição completa do Assistente pelo Gemini no Android até 2026 pelo Google nos faz refletir sobre a importância de nos adaptarmos a essas novas tecnologias para melhorar nossos serviços à sociedade. É fundamental explorar as funcionalidades do Gemini e buscar maneiras de utilizá-lo da melhor forma possível para obter resultados mais eficientes em nosso trabalho. Aproveite esse tempo extra para se familiarizar com essa ferramenta e descobrir como ela pode facilitar e otimizar suas tarefas diárias. Juntos, podemos evoluir e acompanhar as novidades tecnológicas, garantindo um serviço público ainda mais eficiente e preparado para o futuro.

