- Para quem assina o plano Ultra, o Google vai ainda mais longe com o Project Mariner, um agente ainda mais autônomo que realiza até 10 tarefas ao mesmo tempo, navegando por páginas da web enquanto o usuário foca em outras atividades.
- E o Project Astra, experiência multimodal em tempo real da empresa, está sendo integrado à Busca e ao Gemini, permitindo que a IA veja o que você vê e compreenda comandos falados com mais precisão.
- Para a empresa, o futuro da web será moldado por agentes inteligentes que fazem o trabalho pesado, e devolvem aos usuários o bem mais precioso da era digital.
Durante o evento Google I/O 2025, a empresa revelou uma transformação radical no que conhecemos como “Busca”.
O tradicional modelo que nos acostumamos a usar por mais de 20 anos, onde digitamos algo e recebemos uma lista de links, está sendo deixado para trás.
Agora, o Google quer que agentes de inteligência artificial explorem a internet no seu lugar, economizando tempo e entregando respostas mais completas e personalizadas.
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O grande destaque da conferência foi a liberação do modo de IA para todos os usuários da Busca nos Estados Unidos.
Essa nova funcionalidade permite que qualquer pessoa interaja com um agente de IA que pode visitar sites, resumir conteúdos de diversas formas e até ajudar em tarefas como fazer compras online.
Para quem assina o plano Ultra, o Google vai ainda mais longe com o Project Mariner, um agente ainda mais autônomo que realiza até 10 tarefas ao mesmo tempo, navegando por páginas da web enquanto o usuário foca em outras atividades.
Outras novidades incluem o aprimoramento do Deep Research, um agente voltado para pesquisas profundas, que agora também se conecta com o Gmail e o Google Drive para gerar relatórios personalizados.
E o Project Astra, experiência multimodal em tempo real da empresa, está sendo integrado à Busca e ao Gemini, permitindo que a IA veja o que você vê e compreenda comandos falados com mais precisão.
Apesar do entusiasmo, as mudanças levantam preocupações. Se os agentes de IA acessam os sites no lugar das pessoas, o modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta grande parte da internet, pode ficar ameaçado.
Além disso, ainda existem desafios relacionados às “alucinações” das IAs, quando elas geram informações incorretas como se fossem verdadeiras. Mesmo assim, o Google segue avançando.
Para a empresa, o futuro da web será moldado por agentes inteligentes que fazem o trabalho pesado, e devolvem aos usuários o bem mais precioso da era digital: o tempo.