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Google encosta nos US$ 4 trilhões impulsionado pelo sucesso do Gemini 3 e avanços em nuvem

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Principais destaques:

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  • Alphabet chega perto de valer US$ 4 trilhões pela primeira vez na história
  • Modelo Gemini 3 impulsiona nova fase de liderança em inteligência artificial
  • Google Cloud cresce 34% em um ano e atrai acordos bilionários

A Alphabet, controladora do Google, vive um momento histórico.

Suas ações subiram 3% na última terça-feira (25), colocando a empresa à beira de alcançar uma capitalização de mercado de US$ 4 trilhões.

Essa valorização marca o auge de uma notável recuperação iniciada há dois meses, movida por avanços em inteligência artificial e notícias favoráveis que reforçaram a confiança dos investidores.

Desde meados de outubro, o valor de mercado da Alphabet aumentou impressionantes US$ 1 trilhão, somando uma alta de 16% desde o pico mais recente do índice Nasdaq.

O principal motor desse salto tem nome: Gemini 3, o modelo de IA lançado pelo Google em 18 de novembro.


Gemini 3 consolida o Google como potência em IA

O Gemini 3 Pro conquistou avaliações expressivas em diversos testes técnicos, atingindo 91,9% no benchmark GPQA Diamond, que mede raciocínio em nível de doutorado.

Também superou concorrentes renomados como o GPT-5.1 da OpenAI e o Claude Sonnet 4.5 da Anthropic em tarefas avançadas de raciocínio humano e visual.

Em testes de raciocínio visual, o modelo marcou 31,1% no ARC-AGI-2, um salto frente aos 4,9% da versão anterior, o Gemini 2.5. Segundo Neil Shah, analista da Counterpoint Research, “o gigante adormecido agora está totalmente desperto”.

O desempenho refletiu no mercado financeiro: em 2025, as ações do Google já subiram mais de 68%, tornando a Alphabet a terceira empresa mais valiosa do planeta, à frente da Microsoft.


Google Cloud e novos acordos reforçam o crescimento

O avanço da Alphabet não se limita à IA. A divisão Google Cloud reportou um crescimento anual de 34%, chegando a US$ 15,2 bilhões em receita no terceiro trimestre.

A margem operacional subiu 85%, impulsionada pela alta demanda corporativa por processamento em larga escala.

Além disso, a carteira de contratos da divisão alcançou US$ 155 bilhões, 46% acima do trimestre anterior.

Um dos fatores que animou o mercado foi a notícia de que a Meta Platforms está negociando um acordo multibilionário para usar as Unidades de Processamento Tensor (TPUs) do Google a partir de 2026. O rumor fez as ações da Alphabet dispararem e derrubou as da Nvidia em mais de 6%.


Buffett aposta e regulações aliviam pressão

Outro impulso veio do bilionário Warren Buffett. Sua empresa, a Berkshire Hathaway, revelou uma participação de US$ 4,3 bilhões na Alphabet, investimento pouco comum em tecnologia para o conglomerado.

Em apenas uma semana, essa aposta gerou um ganho estimado de US$ 415 milhões.

No campo regulatório, o cenário também clareou. Uma decisão antitruste de setembro poupou o Google de dividir seus principais produtos, como o navegador Chrome e o sistema Android, afastando o temor de uma reestruturação forçada.

Enquanto isso, o core business da publicidade de busca manteve sua força: no terceiro trimestre, a receita de buscas cresceu 15%, indicando que as ferramentas de IA estão complementando e não substituindo a principal fonte de lucro da empresa.

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