✨ Principais destaques:
- Organização independente classificou o Gemini como “alto risco” para menores de 18 anos.
- Versões “infantil” e “teen” seriam praticamente iguais à versão adulta, apenas com filtros extras.
- Google reconhece falhas, mas afirma que está reforçando proteções e consultando especialistas.
A Common Sense Media, organização sem fins lucrativos conhecida por avaliar segurança digital para crianças e adolescentes, divulgou uma análise sobre o Google Gemini, sistema de inteligência artificial da empresa.
O resultado não foi animador: tanto a versão “Under 13” quanto a “Teen Experience” foram classificadas como “alto risco”.
Segundo o relatório, essas versões não foram criadas do zero para o público jovem, mas sim adaptadas a partir do modelo adulto, com alguns filtros adicionais.
O que significa que, em certos casos, o Gemini ainda pode expor menores a conteúdos inadequados, como informações sobre drogas, álcool, sexo e até conselhos de saúde mental considerados perigosos.
Por que isso preocupa pais e especialistas
O alerta ganha peso porque já existem casos em que interações com chatbots de IA foram associadas a situações graves, incluindo suicídios de adolescentes.
A Common Sense Media destacou que crianças e jovens em diferentes fases de desenvolvimento precisam de abordagens distintas, e não de uma solução “tamanho único”.
Além disso, o relatório surge em um momento estratégico: rumores indicam que a Apple pode adotar o Gemini como base para a nova versão da Siri com inteligência artificial.
Se isso acontecer sem ajustes, milhões de adolescentes podem ser expostos aos mesmos riscos apontados.
A resposta do Google
O Google contestou parte das conclusões, mas reconheceu que algumas respostas do Gemini não funcionaram como esperado.
A empresa afirmou que já adicionou novas camadas de proteção, mantém políticas específicas para menores de 18 anos e consulta especialistas externos para reforçar a segurança.
A companhia também destacou que o Gemini evita criar a sensação de amizade ou relacionamento com o usuário, algo que poderia aumentar riscos emocionais.
No entanto, o Google questionou a metodologia da Common Sense, já que não teve acesso às perguntas usadas nos testes.
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