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Google puxa nova disputa contra Meta e Anthropic na inteligência artificial

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A corrida pela liderança da inteligência artificial avança em um ritmo difícil de prever. Cada anúncio redefine investimentos, muda expectativas e reorganiza alianças. Nos últimos dias, um passo dado pela Google surpreendeu até seus concorrentes mais poderosos, gerando um efeito dominó no setor. Por trás do avanço tecnológico, existe um movimento estratégico que pode alterar as forças que vão dominar a próxima década da IA.

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A reação em cadeia que ninguém esperava

O impacto do avanço foi imediato. A Nvidia, principal fornecedora de hardware para IA no mundo, elogiou publicamente os novos chips personalizados da Google, ainda que tenha reforçado a superioridade de suas próprias GPUs. Já Sam Altman classificou o novo modelo Gemini como “um grande avanço”, enquanto Marc Benioff declarou que pretende abandonar o uso do ChatGPT após testar a tecnologia da rival.

O mercado reagiu rapidamente: as ações da Google subiram quase 8%, enquanto a Nvidia registrou leve queda. Além disso, Meta avalia incorporar os chips da Google, e a Anthropic pretende ampliar o uso de sua tecnologia. Não se trata apenas de prestígio — quem liderar a IA vai influenciar investimentos, automação, empregos e decisões financeiras em escala global.

A retomada da liderança com uma nova estratégia

Apesar de ter sido pioneira em inteligência artificial desde os anos 2000, a Google perdeu protagonismo após a explosão do ChatGPT em 2022. Agora, o cenário muda novamente. O novo Gemini vem liderando benchmarks em geração de texto, processamento de imagens, edição visual e conversão entre formatos, superando modelos da OpenAI, da xAI e da Anthropic.

Mais de um milhão de usuários testaram a nova versão em apenas 24 horas. Ainda assim, analistas destacam que nenhum modelo reina absoluto: em buscas, por exemplo, outras plataformas seguem mais fortes. O que muda é que a Google volta a ocupar uma posição central no ecossistema.

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© YouTube

A nova disputa passa agora pelos chips

Um dos pilares desse avanço são os chips Tensor, do tipo ASIC, desenvolvidos sob medida para cargas específicas de IA. Diferentemente das GPUs da Nvidia ou das soluções da AMD, esses chips priorizam eficiência em tarefas bem definidas.

A Nvidia segue dominante, com crescimento anual expressivo em vendas e lucros, sustentada por um ecossistema de hardware e software difícil de rivalizar. A própria Google ainda depende de suas GPUs em parte da infraestrutura. No entanto, o interesse crescente em ASIC mostra um movimento claro do setor: reduzir a dependência de um único fornecedor.

Google virou a favorita absoluta?

Especialistas concordam que a Google vive um momento excepcional, mas longe de definitivo. Liderar benchmarks não garante dominar o mercado no longo prazo, especialmente em um setor fragmentado, onde diferentes modelos atendem a necessidades distintas.

Ainda assim, o reconhecimento público vindo de rivais diretos indica que a empresa deixou de correr por fora. Agora, ela volta a influenciar as prioridades tecnológicas globais. O futuro da IA dificilmente terá um único vencedor, mas está cada vez mais claro que a Google voltou ao centro do tabuleiro.

A disputa segue aberta — e deve se tornar ainda mais intensa nos próximos anos.

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