Principais destaques:
- Lançamento do Gemini 3 gerou sobrecarga nos servidores e levou o Google a reduzir limites de uso gratuito.
- Ferramentas como geração de imagens e recursos do NotebookLM foram temporariamente limitados.
- Versões pagas do Gemini 3 continuam com acesso total e desempenho estável.
Quando o Google lançou o Gemini 3 em 18 de novembro, a recepção foi imediata e intensa.
O novo modelo de inteligência artificial, parte central da estratégia da empresa para competir com a OpenAI, gerou entusiasmo em todo o setor.
Apenas alguns dias após o lançamento, a empresa precisou agir rápido para lidar com a demanda acima do esperado.
O que mudou no acesso gratuito
Até a última semana de novembro, usuários gratuitos podiam fazer até cinco interações diárias com o modelo.
Agora, o número pode variar de acordo com a capacidade dos servidores, chegando a cair para apenas três prompts por dia. A ferramenta de geração de imagens, Nano Banana Pro, também foi afetada: antes permitia três imagens diárias, e agora são apenas duas.
Além disso, o serviço NotebookLM, usado para criar resumos, apresentações e gráficos, desativou temporariamente algumas funções mais pesadas, como os novos modos visuais, alegando “restrições de capacidade” para manter a estabilidade.
Um lançamento que sacudiu o mercado
A estreia do Gemini 3 foi celebrada por influentes nomes da tecnologia.
O CEO da Salesforce, Marc Benioff, chegou a afirmar que abandonaria o uso do ChatGPT após três anos, elogiando o novo modelo do Google por seu salto em raciocínio, velocidade e qualidade visual.
O impacto foi sentido em Wall Street. As ações da Alphabet, controladora do Google, subiram cerca de 6% após o endosso de Benioff, impulsionando temporariamente o valor de mercado da empresa para quase US$ 3,9 trilhões, aproximando-a do clube das empresas de US$ 4 trilhões.
Pressão crescente entre gigantes da IA
O desempenho técnico do Gemini 3 o colocou no topo dos principais rankings de avaliação, superando o GPT-5.1 da OpenAI em vários testes.
Internamente, o CEO da OpenAI, Sam Altman, teria alertado sua equipe sobre “tempos difíceis” pela frente, citando o avanço do Google como um divisor de águas.
Do outro lado, a Nvidia sentiu o impacto: as ações da fabricante de chips caíram cerca de 5% após rumores de que a Meta pode migrar para os chips TPU do Google a partir de 2027.
Enquanto isso, quem assina os planos pagos do Gemini — AI Pro (US$ 19,99/mês) e AI Ultra (US$ 249,99/mês) — continua utilizando o sistema sem restrições, com direito a 100 e 500 prompts diários, respectivamente.
💡 A decisão do Google de limitar o acesso gratuito ao Gemini 3 mostra como o avanço rápido da IA está forçando até as maiores empresas a equilibrar inovação, infraestrutura e sustentabilidade.
Para muitos usuários, a redução é frustrante. Para o Google, é uma forma de garantir que o Gemini continue estável, ainda que limitada para quem não paga.
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