Governo anuncia R$ 514 milhões de crédito para combater incêndios

O governo vem sendo criticado pela demora em anúncios práticos, à medida que os incêndios se espalham. Em agosto, o Brasil registrou 68 mil focos de calor, segundo dados do Programa de Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) —o maior número para o mês desde 2010 e 145% a mais do que no mesmo mês no ano passado.

O valor já havia sido informado ao Supremo. Na semana passada, o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a abertura de créditos extraordinários pelo governo —ou seja, despesas que não contam para o cumprimento da meta fiscal— para o combate aos incêndios.

O ministro citou ainda uma possibilidade de agilizar a liberação de mais crédito do BNDES via Fundo Clima. “Para que essa liberação [de recursos] possa se transformar em pedidos de viaturas, de barcos, de bombeiros e equipamentos. Mas tem um rito que a lei determina e nós queremos, nesse caso, simplificar o rito em casos emergenciais”, afirmou Rui.

União entre os três Poderes

Lula reuniu os chefes dos três Poderes no Palácio do Planalto nesta tarde. Estão presentes os presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além da cúpula do governo e as direções da Polícia Federal, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O martelo foi batido em uma reunião que durou praticamente toda a segunda-feira (16). Originalmente, esta era a reunião semanal de alinhamento do governo com lideranças do Congresso, mas, assustado e irritado com o avanço das chamas sobre a capital federal, Lula mudou os rumos do encontro e cancelou uma agenda ligada à economia popular na parte da tarde para discutir o assunto por mais tempo.



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