O Ministério de Minas e Energia publicou portarias nesta segunda-feira autorizando a Eneva a importar energia elétrica de forma interruptível da Venezuela, Argentina e Uruguai.
No caso da Venezuela, a geradora se junta a outras elétricas, como Âmbar Energia e as comercializadoras Bolt e Tradener, que já haviam sido habilitadas para o processo sob novas regras definidas pelo governo no ano passado, que visam reduzir os custos com geração para suprimento de energia ao Estado de Roraima, que não recebe energia da rede elétrica nacional.
Os consumidores de Roraima dependem de geração termelétrica local, com combustível subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) – principal encargo cobrado na conta de luz dos consumidores. A importação de energia da Venezuela só será válida se viabilizar uma redução da CCC, considerando a diferença do preço ofertado pelo importado e custo da geração termelétrica local de Roraima.