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O Bitcoin atingiu recentemente um recorde histórico de US$ 124.400, alta de 93% em relação ao ano anterior, mas os investidores da criptomoeda ficaram frustrados com a indefinição sobre a chamada “reserva estratégica” do governo dos Estados Unidos.
Na quinta-feira, a volatilidade das notícias agitava o mercado: de manhã, Scott Bessent, Secretário do Tesouro, afirmou que a reserva estratégica de Bitcoin, criada por ordem executiva de Donald Trump em março, não seria reabastecida com novas compras em breve. A declaração desapontou os entusiastas, que acreditam que a aquisição de grandes volumes pelo governo poderia impulsionar ainda mais o preço da criptomoeda.
Mais tarde, no mesmo dia, Bessent aparentemente revisou sua posição. Em um tweet, indicou que os Bitcoins confiscados pelo governo federal seriam a base da reserva estratégica e que o Tesouro estudaria formas de adquirir mais Bitcoin, mantendo “caminhos orçamentários neutros” para expandir a reserva. O comentário gerou confusão, pois não ficou claro como essas aquisições ocorreriam.
Segundo Bessent, as reservas do governo em Bitcoin variam entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões, abaixo das estimativas anteriores de US$ 23 bilhões. A proposta de manter criptomoedas apreendidas pelo Departamento de Justiça, em vez de vendê-las, seria uma forma de aumentar a escassez e, potencialmente, valorizar a moeda digital.
Apesar da valorização histórica, especialistas e investidores lembram que o Bitcoin não possui lastro real como o dólar americano, que é respaldado pelas forças armadas dos EUA. O crescimento do preço depende unicamente da confiança do mercado e da percepção de escassez, diferentemente de reservas estratégicas que poderiam injetar liquidez diretamente.

