O governo precisa apertar [esse dinheiro liberado] mesmo. Só que, eu votei na época — nas emendas impositivas –, pelas razões que eu disse no começo: porque você tinha uma coisa pequena e simbólica para valorizar o parlamentar e era uma coisa. Agora você tem sete ou oito vezes mais em apenas oito anos.
Ivan Valente, deputado federal (PSOL-SP)
O deputado do PSOL diz que usar do mecanismo de emendas tira a função do parlamentar de acompanhar a pauta, pois ele só vai querer os recursos necessários para se reeleger em seus locais de domínio eleitoral.
[O parlamentar] se elege e não precisa prestar atenção na pauta nem nada, ele só quer emenda para se reeleger. Agora, (…) as emendas podem valorizar o parlamentar negociado com o governador e prefeito, com o executivo junto, sugiro que o governo faça isso. E que esse acordo tenha esse viés.
Ivan Valente, deputado federal (PSOL-SP)
Ou seja, mais transparência total e mais execução. (…) Só que o governo tem o dever de governar, não pode ficar paralisado pelo Arthur Lira, [que] vai puxar uma PEC inconstitucional para chantagear o poder judiciário, para chantagear o governo paralisando a pauta. Isso não dá.
Ivan Valente, deputado federal (PSOL-SP)
É uma negociação difícil, reconheço. Não estou criticando o STF porque ele não tinha a obrigação de fazer isso, de negociar. Conversar é uma coisa, fazer banca de negociação, como na questão indígena, é se submeter à chantagem da bancada ruralista no Congresso. (…) O parlamento brasileiro está se tornando não um legislador, um fiscalizador, em cidadãos que têm um programa na cabeça com partidos políticos atrás. Essa fase Arthur Lira precisa ser superada.
Ivan Valente, deputado federal (PSOL-SP)
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