O governo da Argentina disse que pode transferir a operação da Aerolíneas Argentinas, companhia aérea de gestão estatal, para empresas privadas caso a greve dos aeroviários continue no país.
“O governo nacional iniciou diálogos com várias empresas privadas latino-americanas para eventualmente assumir a operação da Aerolíneas Argentinas, caso as extorsões que os argentinos estão sofrendo com esse tipo de medida persistam,” disse o porta-voz da Presidência argentina, Manuel Adorni.
O sindicato de aeroviários solicita compensação salarial devido à perda de renda, considerando a inflação anualizada de 236% na Argentina.
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As entidades sindicais realizaram greves rotativas nos 27 aeroportos argentinos nesta quinta-feira. Neste mês, já ocorreram outras duas paralisações, afetando mais de 300 voos pelo país.
A transferência das operações da aérea pode ser a primeira etapa em uma possível privatização da Aerolíneas Argentinas, que necessita de aprovação do Congresso.
O presidente Javier Milei tem defendido a privatização da Aerolíneas Argentinas desde sua campanha à Casa Rosada e incluiu a privatização da empresa na Lei de Bases, mas esse ponto foi rejeitado pelo Congresso argentino.