O governo Lula quer inaugurar durante a COP 30, que acontece em Belém (PA) em novembro de 2025, um projeto que prevê uma rota para ligar a Amazônia brasileira ao Oceano Pacífico. A proposta integra a agenda de integração sul-americana.
Tocado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), o plano engloba ao todo cinco trechos para integrar o continente. A “Rota 2” ou “Rota Amazônica” liga Manaus, capital amazonense, a quatro cidades sul-americanas na costa do Pacífico.
O destino original da rota é a cidade portuária de Manta, no Equador. A pedido dos próprios países costeiros foram incluídos no plano, neste ano, outros três: os portos de Chancay e Paita, no Peru, além do Porto de Tumaco, na Colômbia.
A avaliação do governo brasileiro é de que a rota vai potencializar a exportação de mercadorias, como os industrializados da Zona Franca de Manaus e produtos da bioeconomia, para países vizinhos e outros que podem ser alcançados através do Pacífico. A gestão também crê que o plano deve melhorar a logística de importações.
Todas as quatro possibilidades são “multimodais”, se iniciam em hidrovias e terminam em rodovias.
Do lado brasileiro, duas intervenções são consideradas as mais relevantes para fazer a rota sair do papel. Uma delas é a sinalização do Rio Solimões, que tem previsão de ser entregue pelo governo entre o fim de 2024 e o início de 2025.
A segunda é a instalação de aduanas nas cidades amazonenses de Tabatinga e Santo Antonio do Içá, necessárias para o trânsito de mercadorias. Para esta solução, o MPO trabalha junto à Receita Federal.
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