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Haddad ataca Trump: “Não se incomoda com criptomoeda e vai se incomodar com o Pix?”

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, questionou o fato de os Estados Unidos estarem investigando o Pix, enquanto aceitam o uso de criptomoedas.

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A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo na quarta-feira (16), em um contexto no qual o Escritório de Representante de Comércio dos EUA abriu um relatório contra o Brasil por supostas práticas comerciais injustas — entre elas, o Pix é citado nominalmente. 

“Os Estados Unidos deveriam estar copiando o Pix. O Pix pode ser exportado como uma tecnologia que vai facilitar muito a vida das pessoas. Você não se incomoda com criptomoeda e vai se incomodar com o Pix?”, afirmou o ministro da Fazenda. 

Haddad não deu maiores detalhes sobre os motivos de ter colocado os dois sistemas na mesma frase, mas fica implícito que se trata da natureza aberta do mercado de criptomoedas, onde duas pessoas podem transacionar tokens entre si sem necessidade de nenhum tipo de permissão de um ente centralizador. 

Sobre a motivação dos Estados Unidos para a série de medidas contra o Brasil, Haddad diz ainda estar tentando entender e que meses atrás ouviu do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, que a então taxa de 10% poderia ser negociada — agora o Brasil pode enfrentar uma taxa de 50%.

“Nós estamos procurando qual é a racionalidade, o que está, de fato, por trás dessa iniciativa. Porque, por exemplo: nós, em maio, apresentamos uma proposta de negociação (à taxação então de 10%)”, disse. “Sem que houvesse sequer uma resposta à proposta que o Brasil fez, veio a taxação de 50%.”

No dia 15, o representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, disse que iniciou uma investigação contra o Brasil por supostas práticas injustas. O representante do governo Trump afirmou que a investigação irá decidir se o tratamento dado pelo Brasil ao comércio digital e ao Pix, além das tarifas comerciais,é “insensato ou discriminatório e onera ou restringe” o comércio dos EUA.

Uma semana antes, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que os produtos brasileiros seriam taxados em 50%. O motivo seriam as medidas do Judiciário contra as empresas de tecnologia dos EUA e o o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. O ex-presidente é acusado de tentativa de golpe de Estado e Trump classificou o processo como “caça às bruxas”.

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