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Homem é acusado de assédio a mulheres com auxílio do ChatGPT: entenda o caso

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos denunciou um homem de Pittsburgh, na Pensilvânia, por perseguir, assediar e ameaçar mais de uma dezena de mulheres em ao menos cinco estados. Segundo a acusação, Brett Michael Dadig teria utilizado o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial da OpenAI, como uma espécie de “conselheiro” para suas ações criminosas.

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De acordo com o primeiro procurador-assistente Troy Rivetti, Dadig “stalkeou e assediou mais de 10 mulheres, utilizou meios tecnológicos, cruzou fronteiras estaduais e desrespeitou ordens de restrição”. Além disso, ele fotografava vítimas sem consentimento e divulgava as imagens na internet.

Nas redes, Brett se apresentava como influenciador digital e comandava um podcast no qual se autodenominava “Assassino de Deus”. Em episódios do programa, ele fazia discursos misóginos e relatava que usava o ChatGPT como “terapeuta” e conselheiro pessoal. Segundo a denúncia, a ferramenta teria sido usada por ele para justificar a continuidade do podcast e até a insistência em abordar mulheres.

Ainda conforme as investigações, Dadig perguntou à inteligência artificial sobre como encontrar uma suposta “esposa” e teria sido incentivado a frequentar locais como academias, onde ele passava a abordar possíveis vítimas. Foi nesses ambientes que ele teria iniciado algumas perseguições.

A acusação aponta que o suspeito fez ameaças graves, incluindo violência física, incêndios em academias e intimidações com conotação religiosa. Em um dos casos, ele teria seguido uma mulher até o carro, colocado as mãos em seu pescoço e tocado suas partes íntimas.

Além das ameaças, o homem divulgava endereços e dados pessoais das vítimas em seu podcast e também no Instagram, o que levou algumas delas a mudar de residência e até de emprego por medo.

Brett Michael Dadig está sob custódia e aguarda audiência marcada para o próximo dia 15 de dezembro, quando a Justiça deve definir os próximos passos do processo.

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