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IA Gemini 2.5 Pro para Empresas

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Las Vegas, no Estado do Nevada, foi esta quarta-feira palco do evento Google Next, onde o gigante da tecnologia norte-americano mostrou a programadores e público em geral que rumo traça ao nível da Inteligência Artificial generativa e o seu processamento na nuvem. E, tal como tinha sido dias antes apresentado, em conferência de imprensa internacional, a alguns jornalistas – entre eles o DN – foram reveladas soluções integradas de IA para empresas, desde o processamento nos servidores até à criação de agentes “à medida”, passando pela abertura internacional da rede de fibra Google WAN.

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A nível do hardware, a sessão ficou marcada pelo lançamento dos Ironwood, a sétima geração dos processadores da Google para servidores, otimizados para correrem os algoritmos neuronais da sua IA. São anunciados como tendo uma “melhoria de mais de 10x” em relação à geração anterior, com mais de 9000 chips por pod e sendo capazes de executar 42,5 exaflops (quintilhões de operações de vírgula flutuante) por pod.

A gestão automatizada destas máquinas, via Google Distributed Cloud, fica agora já sob responsabilidade de um modelo de IA Gemini – no que é agora uma presença constante em todas as ofertas Google. Aliás, a nível de software, todos os serviços de IA generativa são agora baseados em Gemini 2.5 Pro ou 2.5 Flash, os mais poderosos modelos que a empresa californiana possui no momento.

A interligação dos dados passará a ser feita por Google WAN, a rede de fibra ótica da empresa que promete latências “próximas de zero” e que agora se internacionaliza.

A adoção dos modelos Gemini 2.5 na Google Cloud permite melhorias visíveis em algumas ferramentas, nomeadamente no Vertex AI, capaz de criar, numa só plataforma de imagem, vídeo e áudio e que se encontra em versão preview pública (tal como o DN escreveu).

Há, no entanto, novas e simplificadas formas de criar agentes de IA para empresas, personalizados, consoante a tarefa que as organizações necessitam, seja atendimento ao cliente, gestão de stocks ou frotas, etc.

Os agentes de IA são sistemas autónomos ou semiautónomos capazes de realizar tarefas complexas sem intervenção humana. Agora, promete a Google, criá-los torna-se muito mais fácil e não é sequer necessário qualquer conhecimento de programação.

Para isso, foi demonstrado o Agent Gallery, uma coleção de agentes pré-criados para servirem de base de trabalho ou “prontos a usar”; o Agent Designer, uma ferramenta de criação personalizada, mas com assistência permanente de IA, via simples diálogo escrito (sem recurso a código); o Agente para geração de ideias, em que a IA tenta dar ideias “originais” motivadas pelo diálogo com o utilizador; ou, ainda, o mais avançado Agente de pesquisa profunda, que explora tópicos complexos e os resume num relatório mais fácil de ler.

Houve ainda o anúncio de acordos de parceria com a NVIDIA, para que as empresas que já investiram nesta plataforma de hardware possam, se quiserem, optar pela nuvem de IA da Google. Dada a dimensão do anúncio, sem dúvida de que é aqui que a empresa vê o seu futuro.

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