
A Inteligência Artificial Gemini do Google surpreendeu ao demonstrar a capacidade de remover marcas d’água de imagens com precisão. A funcionalidade, presente no modelo Gemini 2.0 Flash, levantou debates sobre direitos autorais e segurança digital.
A nova ferramenta foi descoberta recentemente por desenvolvedores que tiveram acesso à versão experimental do Gemini 2.0 Flash. Diferente de outras IAs que se recusam a remover marcas d’água, o modelo do Google parece executar a tarefa com alta eficácia, mesmo em imagens protegidas por empresas como Getty Images.












A IA do Google já permitia a geração e edição de imagens a partir de comandos textuais. No entanto, a novidade agora é a capacidade de remover marcas d’água e preencher o espaço de forma coerente com o restante da imagem, tornando a edição praticamente indetectável.
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Softwares que removem marcas d’água já existem há anos, como o Watermark Remover.io, mas a tecnologia da Gemini parece se destacar em precisão e automação. Em 2017, uma equipe de pesquisadores do Google desenvolveu um algoritmo para remover marcas d’água com o intuito de alertar sobre a necessidade de melhores proteções. Agora, com a IA avançada, o problema ressurge com força.
O recurso da Gemini 2.0 Flash não apenas remove a marca d’água, mas também adiciona um selo chamado SynthID, que indica que a imagem foi editada por IA. No entanto, já se demonstrou anteriormente que é possível apagar esses selos usando outras ferramentas baseadas em IA, como o Object Erase da Samsung.
Possíveis impactos e preocupações
A capacidade da Gemini não se limita à remoção de marcas d’água. Usuários também observaram que a IA consegue inserir rostos reconhecíveis em imagens, como o de Elon Musk, o que aumenta preocupações sobre uso indevido de imagens de figuras públicas.
Até o momento, essa funcionalidade está disponível apenas para desenvolvedores através do AI Studio do Google. Isso significa que o público geral ainda não tem acesso direto ao recurso. No entanto, especialistas alertam que, se não forem implementadas restrições adequadas, esse tipo de tecnologia pode facilitar a falsificação de imagens e a violação de direitos autorais.
Google se posicionará?
Atualmente, outras IAs, como o GPT-4o da OpenAI, se recusam a realizar esse tipo de edição, justamente para evitar uso indevido. O Google, porém, ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de inserir barreiras para impedir a remoção de marcas d’água por sua IA.
O avanço da tecnologia de edição de imagens por IA reforça a necessidade de políticas mais rígidas para a proteção de conteúdo digital. Com a Gemini 2.0 Flash demonstrando habilidades avançadas, cresce a preocupação com o uso indevido de imagens e a segurança das informações visuais na internet.
Fonte: theverge


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