- A empresa afirma que os modelos Gemini, que alimentam essa funcionalidade, passaram por melhorias significativas e que agora o sistema consegue cobrir milhares de tópicos médicos com mais precisão.
- A ferramenta já afirmou que filhotes de elefante cabem na palma da mão e até recomendou o uso de cola em pizzas.
- Um estudo do Tow Center for Digital Journalism, da Universidade de Columbia, apontou que a IA do Google errou cerca de 60% das respostas para perguntas básicas.
O Google anunciou uma nova atualização para o recurso AI Overviews, permitindo que a inteligência artificial ofereça informações sobre saúde diretamente na busca.
A empresa afirma que os modelos Gemini, que alimentam essa funcionalidade, passaram por melhorias significativas e que agora o sistema consegue cobrir milhares de tópicos médicos com mais precisão.
No entanto, especialistas alertam que o histórico de erros da ferramenta levanta dúvidas sobre a confiabilidade dessas respostas.
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Uma das novidades mais polêmicas dessa atualização é a introdução da função “O Que as Pessoas Sugerem”, que trará recomendações baseadas em comentários de usuários da internet.
O recurso, que já está disponível para dispositivos móveis nos Estados Unidos, ainda não foi acessado por alguns usuários e veículos de imprensa que tentaram testá-lo.
Além disso, o Google não detalhou como pretende filtrar e validar essas sugestões para evitar a disseminação de informações incorretas.
Desde seu lançamento, o AI Overviews tem sido alvo de críticas por oferecer respostas erradas e, em alguns casos, absurdas. A ferramenta já afirmou que filhotes de elefante cabem na palma da mão e até recomendou o uso de cola em pizzas.
Um estudo do Tow Center for Digital Journalism, da Universidade de Columbia, apontou que a IA do Google errou cerca de 60% das respostas para perguntas básicas.
Até agora, a empresa não explicou como pretende corrigir essa alta taxa de erros, especialmente quando o assunto envolve saúde.
Curiosamente, o Google já teve uma divisão de saúde robusta, com centenas de especialistas dedicados a garantir informações confiáveis. No entanto, em 2021, a empresa desativou essa área e redistribuiu ou demitiu esses profissionais.
Analistas apontam que empresas de tecnologia têm dificuldades em revolucionar o setor da saúde, que exige precisão e regulamentações rigorosas.
O Google garante que sua IA tem “proteções para evitar respostas de baixa qualidade”, mas, diante do histórico da ferramenta, muitos se perguntam: será que é seguro confiar na inteligência artificial para cuidar da nossa saúde?