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Interfaces generativas pode ser o próximo passo da inteligência artificial para dentro do nosso cotidiano. Na prática, a IA transforma a página conforme o usuário interage com o conteúdo. E isso pode revolucionar a forma como se navega na internet atualmente.
A maioria das pessoas passa mais tempo em redes sociais do que sites e outros tipos de aplicativo. Mas vez ou outra ainda precisam acessá-los – seja para se informar, assistir algo, pesquisar produtos. É aí que as interfaces generativas poderiam entrar.
Interfaces generativas usam IA para adaptar forma e conteúdo ao usuário
Em interfaces generativas, o layout, as funcionalidades e o conteúdo são gerados de forma dinâmica e em tempo real para atender o que o usuário quer, segundo uma reportagem da Fast Company.
Esse novo tipo de interface se baseia em blocos, que são componentes modulares com conteúdo, funcionalidades ou elementos da interface. E a IA monta e ajusta esses blocos em tempo real, conforme o usuário pedir.
Assim, a interface se adapta de forma contínua a necessidades e preferências. Em outras palavras, ela evolui junto ao usuário.
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Interface generativa na prática
Pode ser difícil imaginar esse tipo de experiência. A boa notícia é que existe um exemplo prático e visual de uma interface que se transforma por meio da IA.
Nele, um usuário lê sobre a descoberta de água em outro planeta no aplicativo da NASA. Eventualmente, aperta e segura uma parte do texto, faz uma pergunta e a resposta aparece no próprio artigo. Depois, circula uma imagem que mostra água no planeta e faz outra pergunta, também respondida direto na página.
Veja abaixo:
“Esse tipo de experiência permite que os usuários sigam sua curiosidade e obtenham respostas de forma imediata, sem interrupções”, diz a reportagem.
Geralmente, é o usuário que se adapta às ferramentas que surgem. No caso desta, seria o contrário. A ver se vai pegar.
