A Organização Mundial do Comercio (OMC) identificou a IA como um dos poucos pontos positivos em um sistema comercial global que tem sido afetado pelas altas tarifas impostas pelos Estados Unidos. De acordo com a entidade, a inteligência artificial pode elevar o valor do comércio mundial em até 40% até 2040.
A projeção, que consta no relatório anual mais recente da OMC, destaca que o avanço tecnológico pode impulsionar a produtividade e diminuir os custos das transações internacionais. Segundo a diretora da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, a IA tem um “grande potencial para impulsionar o comércio ao remodelar a produção de bens e serviços”.
No entanto, a inovação tecnológica também levanta preocupações. A organização alertou que, sem políticas adequadas, países de renda mais baixa correm o risco de perder grandes oportunidades, aprofundando a desigualdade global.
O crescimento projetado para os próximos 15 anos, que pode somar cerca de US$ 32 trilhões, é visto como um vetor de transformação para a economia mundial, especialmente em setores como manufatura e serviços.
As projeções da OMC mostram que, se a lacuna digital persistir, os benefícios para as economias de menor renda poderiam se limitar a um aumento de 8% até 2040, o que fica bem abaixo dos 14% estimados para as economias mais ricas.
Para reverter esse cenário, a organização sugere que esses países poderiam igualar os ganhos se conseguissem reduzir a falha de infraestrutura digital em 50% e adotassem a IA de forma mais generalizada.
Apesar do crescimento da inteligência artificial, a Organização Mundial do Comércio (OMC) notou um aumento expressivo nas restrições comerciais voltadas a bens e serviços de IA. Essa tendência mostra um movimento de proteção e controle por parte de diversos países.
Em 2024, o número de restrições em vigor quase chegou a 500, um aumento significativo em comparação às 130 registradas em 2012.
A maioria dessas barreiras foi imposta por nações com economias de renda média e alta, sinalizando uma preocupação em proteger seus mercados e garantir a soberania sobre o desenvolvimento tecnológico. Esse cenário destaca um desafio global, equilibrar a inovação com a segurança e o controle das novas tecnologias.
A inteligência artificial (IA) está cada vez mais enraizada na vida dos brasileiros, conforme revelam dados de uma pesquisa da Access Partnership, realizada em maio de 2025. O levantamento, que integra a nova edição do Relatório de Impacto Econômico do Google, indica que 91% dos internautas no país já utilizam ferramentas de IA, e 76% planejam intensificar esse uso nos anos seguintes.
A adoção da tecnologia é impulsionada por diversas metas. Entre os principais objetivos, os usuários buscam:
- Aprender novas habilidades: 66%
- Melhorar o desempenho profissional: 49%
- Simplificar tarefas diárias: 47%
O Gemini, modelo de IA do Google, é associado a benefícios como maior qualidade no trabalho (87%), apoio no aprendizado de novos temas (86%) e geração de ideias e conteúdos (87%). Além do ambiente profissional, a tecnologia é utilizada em outras áreas:
- Atividades cotidianas: 83%
- Aprendizado pessoal: 81%
- Entretenimento: 79%
- Apoio a hobbies: 79%
- Tomada de decisões diárias: 77%
- Comunicação pessoal: 69%
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