Com base em análises de supercomputadores, estatísticas, casas de apostas e no ranking da Fifa, as ferramentas apontaram a Espanha como principal favorita ao título da Copa do Mundo 2026.
O Google Gemini calculou 17% de chance de vitória para a seleção espanhola, seguido por França (14%) e Inglaterra (11%). O ChatGPT repetiu a projeção: Espanha em primeiro lugar, com a mesma probabilidade. O Brasil, mesmo tradicionalmente forte, aparece distante, com apenas 5% de chance.
O Grok, IA da plataforma X, elevou para 19% a probabilidade de a Espanha vencer o Mundial. Segundo a ferramenta, o segredo estaria no jogo coletivo consistente e na profundidade do elenco. Já a Perplexity reforça que o favoritismo é alimentado pelo título da Euro 2024 e pelo brilho de jovens como Pedri e Lamine Yamal.
Como funciona a nova Copa do Mundo

A edição de 2026 será a maior da história, com 48 seleções — um aumento significativo em relação às 32 equipes de 2022.
Os times foram divididos em 12 grupos, de A a L, com quatro equipes cada. Avançam à fase eliminatória os dois primeiros de cada chave e, além disso, os oito melhores terceiros colocados.
O mata-mata também muda: haverá uma fase extra antes das oitavas de final para acomodar as 32 seleções classificadas. No total, serão 104 partidas, 40 a mais do que vimos no Catar.
Com um calendário mais longo e uma dinâmica inédita, as previsões de IAs se tornam ainda mais complexas — e, claro, mais sujeitas a surpresas.
Afinal, dá para confiar nas previsões das IAs?
Essas plataformas combinam estatísticas históricas, dados de desempenho, probabilidades de apostas e modelos matemáticos. Mas, no futebol, sempre existe espaço para o inesperado. Lesões, entrosamento, clima, pressão e até a famosa “camisa pesa” não entram nesses cálculos com precisão.
Mesmo assim, o consenso entre diferentes IAs chama atenção: todas apontam a Espanha como favorita — e todas colocam o Brasil fora do topo das probabilidades.
O que isso significa para os torcedores
Se as previsões estiverem certas, a Copa 2026 pode repetir a força espanhola dos anos dourados. Mas, como todo torcedor sabe, Mundial nunca é só matemática.
Com o sorteio definido, começa a fase mais divertida: analisar grupos, imaginar confrontos, prever zebras e discutir resultados que ainda não aconteceram. A pergunta que fica é: as IAs acertarão — ou a Copa 2026 vai, mais uma vez, provar que futebol é imprevisível?
[Fonte: CNN Brasil]
