Pular para o conteúdo

Inteligência artificial: a insustentável leveza do avanço tecnológico

Banner Aleatório

Não importa o setor onde as pessoas trabalham. Se tem uma expressão — e uma tecnologia — invadindo a conversa e a rotina, ela se chama inteligência artificial.

Banner Aleatório

De um lado se louva seu potencial de aprimorar e agilizar processos, do outro se questiona seu possível impacto negativo nas escolas e nos empregos.

Mas pouco se fala sobre uma das maiores e mais perniciosas repercussões dessa indústria: sua capacidade de prejudicar o meio ambiente.

Como expõe a pesquisadora Kate Crawford em Atlas da IA, recém-publicado pela Sesc Edições, as empresas que promovem e alimentam os algoritmos não extraem apenas dados da população conectada, mas muita energia e matéria-prima da Terra.

Para a autora, há um “mito de uma tecnologia limpa”, que, na verdade, se apoia em inúmeras redes de abastecimento para manter ligados seus supercomputadores e depende da exploração de minérios raros para subsidiá-la, uma demanda que vem modificando — e, às vezes, destruindo — regiões mundo afora.

Continua após a publicidade

Não se trata de coibir a IA, algo inclusive impossível hoje, mas de discutir alternativas para seus custos planetários.

O lado tenebroso da IA

A pesquisadora Kate Crawford expõe ameaças ocultas dessa tecnologia:

Continua após a publicidade

Privacidade: gigantes que atuam com IA estão o tempo todo minerando dados — e quem os fornece somos nós.

Viés e preconceito: pesquisas mostram que os algoritmos tendem a reproduzir noções discriminatórias.

Poder: boa parte da indústria de IA estaria servindo a interesses políticos e econômicos de um grupo de elite.

Continua após a publicidade

Ambiente: a tecnologia virou uma das maiores consumidoras de energia e de minérios raros atualmente.

Acesse as notícias através de nosso app

Com o aplicativo de VEJA SAÚDE, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja, Claudia e Superinteressante.

Compartilhe essa matéria via:

Continua após a publicidade

 

 

Source link

Join the conversation

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *