Inteligência artificial é o cérebro do processo de automação de conteúdo – Jornal da USP

Na coluna desta semana, Luli Radfahrer explica o que é a automação de conteúdo. Segundo o colunista, trata-se do processo de criar texto, imagem ou vídeo usando ferramentas tecnológicas sem intervenção humana. “É aquela foto que ninguém tirou, é aquele texto que ninguém escreveu, é aquela tabela, é aquele gráfico, é aquele vídeo que ninguém fez. Então a inteligência artificial funciona como o “cérebro” desse processo. Ela analisa dados e padrões e gera o conteúdo de forma automática, muito parecido com o jeito que o ser humano faz.”

Para Radfahrer, ela permite gerar mais conteúdo para as empresas em menos tempo, reduzindo o custo. “Para o consumidor, significa que eu posso ter uma informação muito boa disponível 24 horas. Por exemplo, eu posso às duas horas da manhã perguntar como foi o tempo em Ubatuba em setembro de 1974 e eu vou ter rapidamente uma análise ali dizendo: ‘Olha, choveu mais, fez mais sol etc.’ Uma coisa que dá de um enorme trabalho.”

O colunista avalia que ela é prática, mas não resolve todos os problemas. Começa pelo risco de a inteligência artificial substituir escritores, jornalistas e outros profissionais criativos. Mas Radfahrer recorre ao tempo em que a orientação era para não usar a calculadora porque ela emburrecia as pessoas, mas todo mundo usava. “Então o mais provável é que ela se torne uma ferramenta de apoio. É, eu sempre digo isso, é como um poste de luz. Se você está sóbrio, ela serve de iluminação; se você está bêbado, ela serve de apoio e o seu mundo está centrado nela. O ChatGPT não é o dono da verdade, é só mais uma ferramenta”, acredita. Radfahrer argumenta que o ser humano “precisa ser supervisor, precisa ser curador, ele precisa garantir a qualidade. O ser humano precisa ter pensamento crítico e precisa compreender profundamente o contexto social e cultural”.

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