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Inteligência Artificial no RH: ainda não resolve seu maior desafio

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Por que a Inteligência Artificial ainda não resolve o maior desafio do RH?

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Na era da Inteligência Artificial (IA) e dos algoritmos preditivos, parece contraditório que um dos maiores desafios das empresas — mesmo com o uso crescente da inteligência artificial no RH — seja o recrutamento e a seleção de candidatos. Ainda que a tecnologia tenha avançado a passos largos, com filtros automatizados, mapeamento de competências e processos digitais, diversas vezes o resultado final decepciona

A promessa de agilidade e assertividade esbarra em uma realidade em que o “match” ideal entre profissional e empresa ainda demora demais para acontecer. Esse tiro (que era para ser certeiro), frequentemente, sai pela culatra.

Inteligência Artificial no RH: alternativa à escassez de talentos

Segundo dados da Brasscom, o setor de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), por exemplo, deve demandar mais de 797 mil novos talentos até 2025. Em contrapartida, o Brasil forma, em média, cerca de 53 mil profissionais por ano. Realidade que escancara um descompasso gritante entre oferta e demanda.

Sync 2025

A escassez de mão de obra qualificada é apenas parte do problema. O outro lado está no modelo tradicional de alocação, que diversas vezes prioriza velocidade em vez de qualidade, que resulta em um alto preço com turnover alto, baixa performance e desperdício de recursos.

Para superar essa crise silenciosa de produtividade, novos formatos de contratação vêm se consolidando com mais força. Entre eles, destaca-se o modelo de alocação gerenciada. Além disso, há o apoio das empresas com laboratórios que ficam à disposição dos desafios enfrentados nos projetos das contratantes.

Valor humano impulsionado por inteligência técnica

Em contraste com a alocação técnica simples, essa abordagem é mais abrangente.
Não se trata apenas de fornecer um profissional para um projeto. Na verdade, envolve a entrega de valor contínuo e sustentável à operação do cliente.

Isso significa, por exemplo, reduzir o tempo de contratação, garantir a aderência comportamental e técnica dos profissionais e promover o engajamento ao longo de toda a jornada alocada.

Nesse sentido, o grande diferencial está no olhar humano aliado ao conhecimento técnico. Enquanto a IA ainda falha ao eliminar perfis com alto potencial, profissionais experientes realizam avaliações criteriosas para assegurar a compatibilidade entre projeto e talento. Além disso, o acompanhamento frequente dos alocados, com suporte técnico e de carreira, eleva a retenção e reduz consequentemente o turnover.

Gente no centro, mesmo com inteligência artificial no RH

Outro ponto importante nesse processo é manter um suporte ativo aos profissionais já em campo. Núcleos dedicados ao desenvolvimento e à resolução de demandas proporcionam um ciclo virtuoso de crescimento que proporcionam a retenção de talentos por períodos maiores, mostrando que é possível, sim, alocar com propósito, e não apenas preencher uma vaga.

No horizonte, tecnologias como analytics preditivo, automação de processos e IA aplicada ao RH devem potencializar ainda mais essa assertividade. Mas a lição que fica é que nenhuma ferramenta substitui a parte mais importante desse tipo de processo: uma estratégia de contratação e manutenção centrada em pessoas. Porque no fim do dia, contratar bem é muito mais do que preencher lacunas, é construir pontes duradouras entre talento e oportunidade.

Inteligência Artificial no RH_foto do autor

Por Danilo Almeida, head de alocação gerenciada da Ábaco Consulting, boutique consultiva de negócios focada em gestão e parceira da SAP.



 Ouça o episódio 215 do podcast RH Pra Você Cast:

“Florescimento humano: o RH pode ‘ir além’ no desenvolvimento de pessoas?”

O papel estratégico do RH no desenvolvimento de pessoas

O papel do RH e das lideranças, portanto, vai além da gestão de processos. De fato, ele é essencial no desenvolvimento de talentos e, consequentemente, na construção de culturas sustentáveis.

Muitas empresas ainda concentram seus esforços apenas nas habilidades que atendem às demandas do negócio. No entanto, essa visão limita o crescimento das pessoas e da própria organização.

Focar apenas no curto prazo pode comprometer a inovação, o engajamento e a retenção de talentos. É por isso que surge uma pergunta importante: e se o desenvolvimento humano for, também, uma estratégia de crescimento competitivo?

Mais do que capacitar: fomentar o florescimento humano

Neste contexto, entra em cena o conceito de florescimento humano. Mais do que desenvolver habilidades técnicas, trata-se de criar espaços onde as pessoas possam prosperar — em equilíbrio com os objetivos da organização.

Batemos um papo com Vanessa Custódio, especialista em desenvolvimento humano, ESG e saúde mental, que destacou a importância dessa abordagem para empresas que desejam evoluir de forma sustentável e consciente.

Afinal, marcas fortes são feitas por pessoas que florescem. Não deixe de ouvir o episódio completo!

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Capa: Depositphotos



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