Publicado 12/08/2024
Pesquisadores estão explorando o uso da inteligência artificial para analisar, de forma minuciosa, o que as pessoas consomem durante as refeições.
Objetivo: Elevar a precisão das informações oferecidas por aplicativos que estimam calorias e nutrientes, os quais atualmente dependem de fotos de pratos prontos ou da leitura de códigos de barras de alimentos embalados. Segundo os especialistas, algumas características de certos alimentos podem não ser capturadas adequadamente em fotos tiradas de cima para baixo, como ingredientes em um ensopado, por exemplo.
Na prática, o usuário precisará apenas se gravar enquanto come. A partir dessa gravação, a inteligência artificial será capaz de mensurar a quantidade de comida em cada porção e contabilizar quantas porções são consumidas ao longo da refeição. O algoritmo, então, calculará o tamanho das porções e deduzirá as calorias e o conteúdo nutricional dos alimentos à medida que são consumidos.
Desafios: O principal desafio agora é aprimorar a inteligência artificial para que seja mais precisa na identificação dos diferentes tipos de alimentos e para que possa realizar cálculos utilizando diversos utensílios, como garfos e hashis.
Relevância: Desde 2020, o mercado global de aplicativos de dieta e nutrição tem apresentado crescimento constante e, este ano, estima-se que atinja um faturamento de US$ 5,4 bilhões. A previsão para 2029 é que esse valor ultrapasse os US$ 9 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 50 bilhões.