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Quem investe em criptomoedas não teve muito o que comemorar em 2025. O bitcoin, a mais conhecida moeda digital do mundo, por exemplo, passou o ano andando de lado. No fim de novembro, era negociado por pouco mais de 90 500 dólares, 3% menos do que valia no fim do ano passado. “Este foi um ano de anticlímax”, diz Caio Leta, fundador da plataforma de educação financeira Explica Bitcoin. A estagnação surpreendeu os analistas e mostrou que, à medida que as criptomoedas amadurecem, se comportam cada vez mais como outros ativos de renda variável. É o caso de notícias negativas que exerceram um impacto mais direto no mercado, como o tarifaço americano em abril, que contribuiu para o bitcoin dar um mergulho abaixo dos 77 000 dólares nos dias seguintes ao anúncio.
O fato de os investidores institucionais conservarem as criptos em suas carteiras naquele momento não passou despercebido pelos analistas. As maiores vendas foram realizadas pelos chamados holders, os investidores mais antigos do mercado, cuja estratégia é apostar na valorização de longo prazo das moedas digitais, da mesma forma que alguém que mantém uma ação na carteira por muitos anos até vendê-la com um grande lucro. Segundo Leta, foi isso que os holders fizeram em 2025: aproveitaram os momentos de estresse para realizar lucros. “Pela primeira vez, há mercado suficiente para absorver ordens gigantescas de venda”, diz. “Isso permite que as moedas não se concentrem nas mãos de uns poucos grandes investidores.”
Determinar se o bitcoin será um bom investimento em 2026 passa por uma questão central: ainda faz sentido considerar os tradicionais ciclos de quatro anos da moeda? Como sua emissão é descentralizada, isto é, não está a cargo de um banco central, cabe aos “mineradores” encontrá-las na rede por meio da solução de equações matemáticas complexas. A cada quatro anos, em média, o prêmio dado aos mineradores cai pela metade — evento conhecido como halving. O objetivo é assegurar a escassez do ativo e, portanto, seus preços. No último halving, em abril de 2024, o prêmio baixou de 6,25 bitcoins por problema resolvido para 3,12. Parte dos analistas afirma que esse modelo perdeu a importância. O valor do bitcoin responderia cada vez mais aos ciclos de liquidez global e a eventos macroeconômicos. Se esse for o caso, o cenário é positivo no ano que vem. A expectativa de novos cortes nos juros americanos incentivará a migração de mais recursos para ativos de risco, incluindo as criptomoedas. Além disso, cresce o número de empresas que compram criptoativos para compor sua tesouraria, conhecidas como bitcoin treasuries companies. “Essas empresas vão absorver uma parcela relevante das novas emissões, algo inédito na história”, diz Guilherme Gomes, presidente da OranjeBTC, companhia brasileira que segue o mesmo modelo de negócio. Os novos compradores, no entanto, não devem alterar significativamente os preços da moeda. “O impacto direto tende a ser incremental”, afirma Gomes. Com isso, o mundo real continuará a ditar os rumos das moedas virtuais em 2026.
Publicado em VEJA, dezembro de 2025, edição VEJA Negócios nº 21
Nos últimos anos, o investimento em criptomoedas tem se tornado cada vez mais popular entre os investidores. Como servidor público há mais de 16 anos, tenho acompanhado de perto essa tendência e posso dizer que muitas mudanças têm ocorrido nesse mercado.
As criptomoedas proporcionam oportunidades únicas de investimento, com a possibilidade de altos retornos financeiros. No entanto, é importante ressaltar que esse mercado também apresenta riscos, como a volatilidade dos preços e a falta de regulamentação.
Para quem deseja investir em criptomoedas, é fundamental fazer uma análise cuidadosa do mercado e buscar informações atualizadas. Além disso, é recomendável diversificar os investimentos e não colocar todo o patrimônio em uma única moeda digital.
É importante estar atento às tendências e novidades do mercado de criptomoedas, pois ele está em constante evolução. Com as mudanças regulatórias e o aumento da aceitação das moedas digitais, é possível encontrar novas oportunidades de investimento e obter outras fontes de recursos financeiros.
Em resumo, o investimento em criptomoedas tem se mostrado uma alternativa interessante para diversificação de carteira e busca por rentabilidade. É importante estar bem informado e cauteloso ao investir nesse mercado, mas as possibilidades de lucro são reais. Cabe a cada investidor avaliar os riscos e decidir se essa modalidade de investimento é adequada para seu perfil.